segunda-feira, 12 de maio de 2008

Cook pronta para tentar o bi olímpico

Ela nasceu em Brisbaine, mas atualmente treina em tempo integral no Instituto Australiano de Esportes, em Adelaide. Seu objetivo? Chegar a terceira medalha olímpica e ao bi campeonato nos Jogos.

Essa é Natalie Cook que para Pequim tem o desafio de disputar os Jogos com uma nova parceira. “Tive quatro parceiras e cada uma é diferente”, analisa a jogadora de 33 anos que joga atualmente ao lado de Tamsin Barnett. Sobre os resultados obtidos até agora com sua nova dupla a atleta é categórica: “Tamsin e eu só estamos juntas a um ano e é difícil ficar conhecendo alguém tão intimamente em tão pouco tempo e sobre pressão”.

Para ela a maior dificuldade do relacionamento no time é sempre a forma como colocar seus pontos de vista. Ela disse que a forma com que conversava com Kerri Pottharst (sua companheira na medalha de bronze em Atlanta e no ouro em Sydney) é diferente da que conversa com sua atual parceira. A fórmula para o sucesso na formação do time ela tem na ponta da língua: “Ser honesta e não tomar como algo pessoal. Se você está tentando ganhar o ouro olímpico você tem que dizer coisas que você não gostaria e também ouvir outras que você não queria ouvir”.

Cook acredita que os conflitos com a parceira e comissão técnica são inevitáveis, mas acredita que podem ser superados. “Para mim ser uma campeã olímpica me dá o direito de opinar mais sobre como devem ser as coisas. Eu achava que eles queriam ouvir, mas não queriam. Por isso as vezes me passo como arrogante. É uma linha tênue e por isso uma jornada desafiadora”.

Apesar de todos os desafios internos a jogador que defende essa semana o titulo conquistado na etapa de Seul em 2007 acredita que poderá ter sucesso nos Jogos em agosto. Sobre os adversários ela salienta um que não estará do outro lado da quadra. “Eu não esperava muita complicação, mas estive na China jogando a semanas atrás e a poeira que fica coletada na sua boca é uma prova de que isso será um complicador. Você realmente não sente nada durante os jogos porque está focada, mas depois, e durante todo o outro dia, você sofre as conseqüências disso”, explicou.

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