Essa é Natalie Cook que para Pequim tem o desafio de disputar os Jogos com uma nova parceira. “Tive quatro parceiras e cada uma é diferente”, analisa a jogadora de 33 anos que joga atualmente ao lado de Tamsin Barnett. Sobre os resultados obtidos até agora com sua nova dupla a atleta é categórica: “Tamsin e eu só estamos juntas a um ano e é difícil ficar conhecendo alguém tão intimamente em tão pouco tempo e sobre pressão”.
Para ela a maior dificuldade do relacionamento no time é sempre a forma como colocar seus pontos de vista. Ela disse que a forma com que conversava com Kerri Pottharst (sua companheira na medalha de bronze em Atlanta e no ouro em Sydney) é diferente da que conversa com sua atual parceira. A fórmula para o sucesso na formação do time ela tem na ponta da língua: “Ser honesta e não tomar como algo pessoal. Se você está tentando ganhar o ouro olímpico você tem que dizer coisas que você não gostaria e também ouvir outras que você não queria ouvir”.
Cook acredita que os conflitos com a parceira e comissão técnica são inevitáveis, mas acredita que podem ser superados. “Para mim ser uma campeã olímpica me dá o direito de opinar mais sobre como devem ser as coisas. Eu achava que eles queriam ouvir, mas não queriam. Por isso as vezes me passo como arrogante. É uma linha tênue e por isso uma jornada desafiadora”.
Apesar de todos os desafios internos a jogador que defende essa semana o titulo conquistado na etapa de Seul em 2007 acredita que poderá ter sucesso nos Jogos
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