quarta-feira, 19 de março de 2008

Começa amanha a disputa do título australiano

Os últimos detalhes estão sendo finalizados na arena montada em Glenelg para receber as emoções do Campeonato Australiano de Vôlei de Praia. A competição que começa amanhã irá decidir, além do título de campeão australiano, qual dupla se sagrará campeã do circuito australiano de vôlei de praia.

Mas quem for assistir aos jogos, que tem entrada franca, poderão ver alguns dos principais times do mundo em ação se preparando para a primeira etapa do Circuito Mundial, que será disputada no mesmo local na semana que vêm. Feras como os americanos Sean Rosenthal, Jake Gibb, Mike Lambert, Stein Metzger, Jen Boss e April Ross são algumas das atrações do torneio.

O campeonato não tem qualifying, por isso todos os jogos serão de suma importância na luta pelo primeiro lugar. Nos dias 20 e 21 a programação será de oito da manhã até as cinco da tarde, hora local. No dia seguinte serão disputadas as semifinais na parte da manhã e a partir da uma e quinze da tarde a arena para 3.000 pessoas recebe as duas finais.

Boca Chica abre o circuito da NORCECA

As duplas da América do Norte e Central começam a disputar nesse fim-de-semana o Circuito da NORCECA. Boca Chica, na República Dominicana será a primeira parada da competição.

O evento que tem premiação de dez mil dólares e será patrocinado por uma marca de cerveja local contará com quatro duplas locais (duas no masculino e duas no feminino). Na chave masculina outros dois países também contarão com dois representantes: Costa Rica e Porto Rico.

Ao todo 12 duplas masculinas de 9 paíes e oito femininas de sete países participarão dessa primeira etapa.

Shelda analisa a evolução de sua nova parceria

Em entrevista ao programa “Block” da rádio lance a jogadora Shelda analisou esse início de parceria com Ana Paula. Formada no fim do ano a dupla fez sua estréia apenas na terceira etapa do circuito nacional e no último torneio, disputado em Campo Grande (MS), ficaram com a terceira colocação.

“Estou bem satisfeita. Chegamos ao pódio na segunda etapa em que jogamos juntas”, analisou a experiente jogadora que ressaltou ainda que o trabalho esta ainda no começo. Ela aposta na força de vontade de sua parceira e na confiança na comissão técnica para conseguir alcançar o seu principal objetivo. Shelda espera se classificar a terceira olimpíada, que encerraria seu ciclo nos Jogos, mas sabe que tem um caminho difícil pela frente.

Analisando as possibilidades de classificação a jogadora foi enfática: “É bem difícil porque tem duplas que já contam com resultados do ano passado. Mas não é impossível”. Como o ranking que define as duas duplas brasileiras que disputarão os Jogos de Pequim leva em consideração os pontos alcançados pela parceria, ela e Ana Paula têm apenas um resultado do ano anterior: 240 pontos conquistados na Tailândia quando jogaram juntas.

As duas embarcam para a Austrália nesse domingo para a disputa da primeira de onze etapas que ainda contarão pontos para o ranking olímpico. Para conseguir alcançar o seu objetivo a medalhista olímpica aposta na concentração. “Temos que pensar jogo a jogo, etapa a etapa. O resultado vai ser conseqüência do nosso trabalho”, analisou. Correr atrás de uma vaga olímpica não é novidade para Shelda, mas começar um ano olímpico com desvantagem na classificação é. “Nas duas vezes que fui a Jogos Olímpicos comecei o ano já classificada. É diferente para mim essa situação”, afirmou lembrando que caso consigam a vaga ela e sua parceira terão menos de um mês para se preparar para os Jogos.

Antes de se despedir dos entrevistadores ela fez questão de lembar: “Atletas gostam de desafios. Estou super motivada!”

Alisson e Bernardo aproveitam brecha

A desistência de Ricardo/Emanuel de jogarem a primeira etapa do Circuito Mundial, que será disputada a partir do próximo dia 25 na Austrália, ajudou outras duas duplas brasileiras.

Como o Brasil será representado no torneio masculino por quatro equipes, ao invés das cinco parcerias inicialmente inscritas, Alisson/Bernardo e Franco/Pedro Cunha não precisarão jogar o country-quota. Enquanto os campeões brasileiros em 2007 conseguiram a terceira vaga do país na chave principal, Alisson e Bernardo terão que disputar o qualifying.

Mas essa não será a única dificuldade da dupla. “Têm algumas coisas diferentes, como a bola, que é de outro fabricante e tem características diferentes. São detalhes de fácil adaptação, mas não custa nada tomar cuidado”, analisou Bernardo. Mesmo assim a técnica da dupla, Letícia Pessoa, acredita num bom resultado: “Eles estão numa boa fase e podem conseguir resultados expressivos”.

terça-feira, 18 de março de 2008

Depois de 30 horas de vôo à volta pra casa

Para uma dupla brasileira a viagem de cerca de 14.000 quilômetros até a cidade de Adelaide, na Austrália, pode ser interminável. É que com cinco parcerias inscritas na primeira etapa do Circuito Mundial feminino o país terá que mandar de volta pra casa uma delas após apenas 40 minutos de jogo.

Pré-classificadas a chave principal da competição, Juliana/Larissa, Renata/Talita e Ana Paula/Shelda esperam a definição do qualifying para conhecer todas as suas adversárias na primeira competição de 2008 que conta pontos para a corrida as duas vagas brasileiras em Pequim. Para as outras duas duplas o caminho é mais longo, e uma delas irá enfrentar o fuso horário de 13 horas apenas em um único jogo. Como cada país pode classificar apenas uma parceria a fase de qualificação Maria Clara/Carol e Leila/Sandra se enfrentam no chamado country-quota, no qual uma única partida define quem segue na competição e quem volta pra casa. “A tensão que dá saber que se você perder está fora do torneio faz com que esse jogo seja muito diferente”, analisa Maria Clara que ao lado de sua irmã passou por esse pré-torneio em diversas etapas no ano passado.

Para conseguir manter-se na briga pelo título australiano a dupla tem treinado bastante, mas bem perto, a 700 metros do local de treinamento delas, a dupla Leila/Sandra está treinando cerca de 4 a 5 horas diárias. “Nós fizemos uma preparação especial pensando em Maria Clara e Carolina nos nossos últimos treinos”, revelou Sandra Pires que tentará aumentar na semana que vem o seu currículo de três medalhas conquistadas no Circuito Mundial na Austrália (ouro em 97 e prata em 95 ao lado de Jackeline e bronze em 2000 jogando ao lado de Adriana Samuel). Mesmo com essa preparação especial para o jogo ela não esconde a preocupação de jogar contra as filhas de Izabel: “Preferia jogar contra estrangeiros porque eles respeitam muito o Brasil. Já as meninas estão jogando super bem e a gente se conhece bastante”.

Brasília recebe final do circuito de presente

Pela primeira vez na história as finais de uma etapa do circuito brasileiro não serão disputadas em um domingo.

A sexta parada do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia será disputada de sexta a segunda. A alteração nas datas se deve ao fato do dia 21 de abril (segunda-feira) ser o aniversário da cidade de Brasília, local do torneio. Assim como no ano anterior a competição fará parte da comemoração oficial da cidade e por isso a CBV decidiu alterar a data das finais.

Essa é a segunda alteração oficial do calendário sobre a etapa brasiliense. Inicialmente preterida do calendário, a cidade só teve a confirmação de receber os jogos com a exclusão da cidade de Pato de Minas (MG). No anuncio da capital federal como a última etapa brasileira no primeiro semestre as datas eram convencionais, com disputa de quinta a domingo, mas nessa segunda-feira a entidade máxima do vôlei brasileiro confirmou a mudança.

Mudanças no ranking de entradas no circuito brasileiro

Depois de quatro etapas disputadas em 2008 o ranking de entradas, que define os cabeças-de-chave do torneio, do Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia teve alterações importantes.

No feminino, Juliana e Larissa chegarão a sua quarta etapa como cabeças-de-chave número um da competição. Única dupla a ter também essa posição em 2008, logo na estréia da temporada, Renata e Talita caíram para a terceira colocação do ranking após os dois últimos resultados (quinto lugar em Foz do Iguaçu e nono em Campo Grande), deixando assim a antiga posição para as irmãs Maria Clara/Carol. A maior surpresa porem foram Agatha e Shaylyn que saem da posição quatro para a de número seis. Os bons resultados das finalistas em Campo Grande, Maria Elisa/Val, as colocam como a quarta melhor dupla na entry list, seguidas pela dupla revelação nesse começo de ano: Vivian e Bárbara Seixas.

No masculino Ricardo e Emanuel voltam a liderar o ranking de entradas com o maior número de pontos que uma dupla pode somar (1.600). Líderes nessa corrida até a última etapa, Franco/Pedro empatam em ponto com Pedro Solber/Harley, mas os finalistas da última etapa levam o melhor no critério de desempate. Márcio e Fábio Luiz, que vem tendo resultados abaixo do esperado, ocupam a quarta colocação.

Circuito australiano como preliminar do mundial

A cidade de Adelaide já respira vôlei de praia. Com os ajustes finais na construção da estrutura que vai receber a primeira etapa do Circuito Mundial terminando, as pessoas que passam pela Praia de Glenelg já sentem o clima da competição.

Se o evento principal a ser disputado na arena começa apenas na outra semana, os australianos terão uma avant-premiere a partir dessa quinta. Será disputada no mesmo complexo do mundial a última etapa do circuito australiano de vôlei de praia. Com vinte e quatro duplas no masculino e o mesmo número de times no feminino os torcedores poderão ver em ação as principais duplas da Austrália se preparando para a estréia na temporada 2008 do Circuito Mundial.

Mas, além disso, poderão acompanhar algumas duplas internacionais que também aproveitarão a etapa do circuito local para os últimos ajustes. É o caso dos segundo e terceiro colocados no ranking masculino e terceira e quarta colocadas no ranking feminino da AVP. Além deles duplas da Alemanha, Áustria e Noruega também entrarão em quadra.

Na disputa masculina os australianos tentarão voltar a decisão, ao contrário do ano passado quando duas duplas estrangeiras brigaram pelo título, enquanto Barnett e Cook defendem o primeiro lugar conquistado em 2007.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Dupla brasileira leva título em torneio no Peru

A Praia de Ventanilla, no Peru, recebeu esse fim-de-semana a primeira edição da Copa Costa Azul de Vôlei de Praia e mais uma vez o Brasil mostrou por que domina o cenário sul-americano da modalidade.

Depois de vencer na semifinal a Andréa Sadoval e Kelly Meléndez por 2x0 (21-18 e 21/15) a dupla brasileira formada pelas jogadoras Pauline Alves e Julia Smith voltou a enfrentar mais uma dupla local na decisão. Novamente com extrema facilidade a dupla representante do Brasil passou sem perder um set por Flores/Pedraza. As parciais da final foram 21-14 e 21-15.

Para especialistas vôlei de praia escapa da poluição

Um dos maiores problemas para os organizadores dos Jogos Olímpicos de Pequim é a poluição presente na capital chinesa. As condições do ar fizeram, por exemplo, com que o recordista mundial da maratona desistisse de disputar a competição.

Com o alarde feito por diversas entidades esportivas o Comitê Olímpico Internacional decidiu mandar sua comissão médica estudar o impacto do problema ambiental sobre as diversas modalidades que são disputadas a céu aberto. Nessa segunda os especialistas divulgaram que apenas os esportistas que disputaram provas ao ar livre com mais de uma hora de esforço contínuo correm algum risco.

Como os jogos do vôlei de praia costumam durar menos do que o chamado “limite de risco” dos especialistas, e no caso dos Jogos Olímpicos ao contrário do Circuito Mundial cada dupla realiza apenas uma partida por dia, a entidade não inclui a modalidade esportiva entre aquelas que serão observadas com mais precisão. Isso afasta a possibilidade do vôlei de praia ter que adiar algumas partidas, mesmo que o monitoramento diário que será realizado pelos órgãos competentes acuse condições ruins para a pratica de esportes. Mas, segundo o presidente da comissão médica do COI todos os esportes a céu aberto poderão ter uma queda de rendimento dos atletas. “Pode ser que algumas provas não sejam disputadas em ótimas condições o que é uma realidade em todas as competições esportivas. Mas, nos Jogos o espírito olímpico é mais importante”, minimiza.

Cáceres será a quarta cidade do MT a receber o Circuito BB

A Confederação Brasileira de Voleibol anunciou oficialmente hoje a mudança de local da quinta etapa do Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia. A disputa que ocorrerá entre os dias 3 e 6 de abril será em Cáceres (MT) no local da capital do estado.

Segundo o prefeito da cidade, Ricardo Henry, a negociação já vinha sendo feita a algum tempo. Para receber os jogos da principal competição do país a cidade que é conhecida por outro esporte (tem o maior campeonato mundial de pesca do mundo em águas fluviais) irá montar a arena na praça de eventos da SEMATUR, na margem do Rio Paraguai.

Nessa segunda foi realizada uma vistoria no local pelo presidente da federação mato-grossense de voleibol, Nicanor Lopes dos Reis Filho, e pela analista de marketing da superintendência do Banco do Brasil no Estado, Márcia Cellos, que confirmaram que a cidade está apta a receber os jogos. Técnicos da CBV aproveitaram para coletar areia da baia localizada a margem da praça para estudo da qualidade. Para a montagem da estrutura do circuito alguns reajustes serão necessários diante do espaço disponível, além de um trabalho de drenagem, mas a prefeitura garantiu que não medirá esforços para deixar o local em condições. “Estaremos designando uma equipe para auxiliar os técnicos da confederação no que for possível e até o impossível para deixar as arenas em condições dignas de grandes jogos. Será um momento impar. Uma grande conquista do povo cacerense”, garantiu o prefeito que aproveitou a ocasião para anunciar que a final terá transmissão ao vivo da Rede Globo.

Essa será a quarta vez que o estado do Mato Grosso do Sul receberá uma etapa do circuito. As três primeiras foram realizadas em Rondonópolis, Cinop e Várzea Grande.

Country-Quota agitado na Austrália

Começa na próxima semana a disputa de mais uma temporada do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, e a primeira parada será em Adelaide (Austrália).

A chave principal só começa no dia 27, mas já na terça anterior jogos emocionantes prometem agitar a arena montada para a disputa. É que três fortes países terão a disputa do country-quota aonde as duplas inscritas sem ranking para entrar no main draw lutam entre si pela vaga no qualifying.

No Brasil seis duplas têm vaga garantida na chave principal da competição. No feminino Juliana/Larissa, Renata/Talita e Ana Paula/Shelda. Já no masculino, apesar da organização confirmar a presença dos campeões olímpicos Ricardo e Emanuel, o Brasil deverá ter como representantes na fase principal da competição apenas Márcio/Fábio Luiz, Pedro/Harley e Franco/Pedro.

Com a desistência dos líderes do ranking olímpico brasileiro de disputarem a primeira etapa, Alisson e Bernardo estarão automaticamente classificados ao qualifying. Enquanto isso Leila/Sandra e Maria Clara/Carol fazem jogo único para ver qual das duplas disputará a fase de classificação. Ângela e Virna chegaram a ser confirmadas também entre as duplas que representarão o Brasil, mas uma dor no ombro da veterana das quadras deve faze-las desistir de disputar o torneio.

Gol é a nova patrocinadora do Circuito Banco do Brasil

A etapa de Campo Grande (MS) do circuito brasileiro marcou a aparição de mais um patrocinador para a principal competição da modalidade no país.

Com título de “transportadora oficial do Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia” a Gol Linhas aéreas ocupou o espaço que a dois anos atrás era da concorrente TAM. Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa da empresa a parceria teria começado na etapa anterior, disputada em Foz do Iguaçu, porém apenas na capital sul-matogrossense a marca da Gol foi vista em placas publicitárias e em ações promocionais na arena.

Segunda a mesma nota os valores da negociação não seriam divulgados, mas a empresa ficaria responsável pelo transporte da organização do evento e de todos os atletas. Porém o apurado é que apenas a partida da próxima etapa os organizadores e alguns atletas terão as passagens pagas pela empresa. Os jogadores que não tiverem patrocínio do Banco do Brasil, ou de um dos seus produtos, teriam apenas um desconto na aquisição da passagem.

Oficialmente a Confederação Brasileira de Vôlei não fez nenhum anúncio aos atletas. O acordo teria sido firmado diretamente entre a Gol Linhas Aéreas e o Banco do Brasil.

domingo, 16 de março de 2008

Imbatíveis!

A quarta etapa do Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia confirmou a boa fase das duas melhores duplas do país. Pela quarta vez consecutiva Juliana/Larissa e Ricardo/Emanuel levaram o título do torneio.

As primeiras a entrar na quadra central foram as mulheres. Em um jogo menos equilibrado do que os últimos confrontos frente Maria Elisa/Val, as atuais campeãs brasileiras dominaram as parciais durante todo o jogo e conquistaram a vitória por 2x0. “Tivemos um bom volume de jogo e conseguimos apresentar uma grande obediência tática em relação à estratégia traçada pelo Reis (técnico)”, comentou Larissa após a vitória com parciais de 18/13 e 18-12.

Na seqüência foi a vez de Ricardo/Emanuel e Pedro/Harley se enfrentarem pela terceira vez nessa temporada em uma decisão. Num jogo mais equilibrado os campeões tiveram calma para virar o jogo após a derrota no primeiro set por 15-18. Com a vitória no set seguinte com a mesma parcial eles levaram a partida a um tie-break emocionante, decidido no detalhe, com vitória dos campeões olímpicos por 19-17.

- Lipe e Beto conseguem primeiro pódio

O equilíbrio entre as duplas do circuito brasileiro tem feito surgirem novos medalhistas a cada etapa. Após a presença de Vivian/Bárbara em Foz do Iguaçu, dessa vez a novidade do no pódio foi no masculino.

Beto e Lipe entraram concentrados no jogo disputado na quadra 3 do complexo montada no Parque das Nações Indígenas e venceram com certa facilidade o primeiro set (18-9). Mas no set seguinte Bernardo e Alisson impuseram seu ritmo de jogo e venceram por 18-12. Foi quando a dupla que ficou com a terceira colocação da etapa voltou a encontrar seu melhor jogo e venceu novamente com facilidade o set desempate por 15-09.

Entre as mulheres a novidade no final four foi a presença de Mônica e Naiana, mas as “desafiantes” não resistiram a experiência de Ana Paula/Shelda e acabaram derrotadas por 2x0 (18-11 e 18-12).