sábado, 29 de março de 2008

Vitória de Ana e Shelda garantem pódio brasileiro

A etapa australiana do Circuito Mundial de Vôlei de Praia foi uma grande festa brasileira. Com a vitória de agora a pouco de Ana Paula e Shelda o pódio será completamente verde-e-amarelo.

As brasileiras não tiveram maiores dificuldades em bater as norte-americanas Nicole Branagh e Elaine Young com 2x0. Em trinta e nove minutos, e com parciais de 21-19 e 21-13, elas conquistaram a medalha de bronze e 480 pontos para o ranking olímpico.

Essa foi a primeira etapa do mundial juntas desde que Ana e Shelda oficializaram a nova parceria. No ano passado elas disputaram a etapa tailandesa, e com o entrosamento obtido decidiram se juntar para tentar conquistar a segunda vaga brasileira nos Jogos de Pequim.

- Mais três duplas já têm medalhas garantidas

As outras três duplas brasileiras que continuam na disputa em Adelaide já garantiram medalhas. No feminino Juliana/Larissa e Renata/Talita disputam a final, e daqui a pouco na decisão masculina Pedro e Harley tentam o lugar mais lato do pódio.

A decisão entre os homens começa as 13:30 (meia noite no horário de Brasília). Já o clássico brasileiro que vale o ouro feminino está previsto para uma hora e quinze minutos depois.

Expectativa para o clássico que define o título na Austrália

Elas são as duas melhores duplas do vôlei de praia feminino no Brasil. Por isso finais entre Juliana/Larissa e Renata/Talita são comuns no circuito brasileiro (só nessa temporada já foram duas), mas o próximo desafio das brasileiras vale um título internacional.

Por isso a final da etapa da Austrália do Circuito Mundial está cercada de expectativas. “Jogar contra Renata e Talita é como vestir uma blusa branca básica. Estamos sempre nos encontrando, por isso elas são hoje as nossas adversárias mais difíceis”, analisa Juliana. Apesar do respeito com as adversárias ela e sua parceira Larissa tem ampla vantagem no confronto nas etapas do mundial: 20 vitórias e 03 derrotas.

A última vez em que se enfrentaram foi ainda nessa etapa do circuito mundial. Em jogo válido pelas quartas-de-final da competição Renata e Talita dominaram o primeiro set (21-10), mas acabaram cedendo a virada depois da carioca Renata se machucar em uma disputa de bola. A boa apresentação até o incidente serve de motivação para as vice-líderes do ranking brasileiro tentarem quebrar a invencibilidade das adversárias nessa temporada. “Vai ser um jogo difícil, precisamos estar concentradas no saque e no bloqueio”, aposta Renata.

Pedro e Harley buscam repetir feito de 2007

Das três duplas brasileiras que disputaram a etapa australiana do Circuito Mundial apenas Pedro e Harley conseguiram manter-se na disputa. Invictos até a decisão eles esperam repetir o feito do ano passado quando se sagraram campeões na estréia da temporada, em Xangai.

Para chegar a quarta decisão da dupla no Circuito Mundial a dupla teve dificuldades para passar pelos americanos Todd Rogers e Phil Dalhausser. Em um jogo disputado, 2x1 com parciais de 21-19/16-21/15-13, os brasileiros chegaram a discutir em quadra. Mas para o carioca Pedro Solberg a discussão pode ajudar na decisão: “Tivemos nosso primeiro desentendimento como dupla, mas isso nos fez crescer”.

A decisão terá pela primeira vez uma dupla masculina chinesa. Linyin Xu e Penggen Wu já foram adversários dos brasileiros em duas oportunidades, no Canadá e Noruega em 2007, e nas duas oportunidades a vitória ficou do lado de Pedro e Harley.

Ana e Shelda precisam se reerguer pra completar pódio brasileiro

A chave feminina do torneio de Adelaide pode ter um pódio exclusivamente verde-e-amarelo. Com duas duplas garantidas entre as melhores da etapa, já que Renata/Talita e Juliana/Larissa estão na final, a festa brasileira depende ainda da vitória de Ana Paula e Shelda na decisão do terceiro lugar.

“Fizemos uma boa campanha até agora e vamos manter o ritmo”, disse Ana Paula depois da derrota para as compatriotas Renata e Talita na semifinal. A jogadora acredita em um bom resultado de sua dupla no primeiro desafio do circuito mundial na temporada. “Agora é levantar a cabeça e pensar na disputa do terceiro lugar”, completou a jogadora.

O desafio no rumo do bronze será contras as americanas Branagh/Youngs. Assim como Ana e Shelda as americanas venceram todos os seus jogos no torneio menos o confronto contra as vice-líderes do ranking brasileiro.

Final brasileira em Adelaide

Depois de duas etapas do circuito brasileiro sem se encontrarem as duas melhores duplas de vôlei de praia do Brasil voltam a se enfrentar em uma final, dessa vez na primeira etapa do Circuito Mundial.

Assim como aconteceu na abertura dessa temporada do circuito brasileiro, Juliana/Larissa e Renata/Talita entram na arena montada na Praia de Glenelg na madrugada de sábado para domingo, a uma e quinze (horário de Brasília), para decidir mais um título. Essa será a segunda vez que elas se enfrentam na competição. Na primeira, em jogo válido pelas quartas-de-final, Renata e Talita dominavam o jogo até que um entorse de tornozelo da carioca acabou prejudicando o andamento da partida. No fim, vitória de virada das campeãs mundiais por 2x1.

Para a decisão porém a história deve ser outra. Mesmo ainda sentindo dores no pé por conta da contusão, Renata se superou em quadra para vencer os dois jogos de hoje e colocar a sua dupla na final do torneio. “No primeiro jogo estava doendo muito, por isso usamos muito a bola de segunda. Mas na semifinal consegui jogar melhor”, afirmou a jogadora que junto com sua parceira Talita venceram Tian Jia/Wang por 2x0 (21-19/21-17) e Ana Paula/Shelda pelo mesmo placar (25-23/22-20).

Já Juliana e Larissa precisaram apenas de uma partida para chegar a decisão. Elas não tiveram maiores dificuldades para vencer Nicole Branagh e Elaine Youngs (Estados Unidos) com parciais de 21-17 e 21-14.

- Ana Paula e Shelda tentam completar pódio verde-e-amarelo

Se os dois lugares mais altos do pódio pertencem ao Brasil, o país pode ainda conquistar a medalha de bronze da competição com Ana Paula e Shelda.

A dupla que foi derrotada na semifinal pelas compatriotas Renata e Talita disputam amanhã contra as americanas Branagh/Youngs o terceiro lugar da competição. Invictas até as semifinais, sem terem perdido um set, as brasileiras terão que vencer a dupla que veio da repescagem. Assim como elas, as americanas perderam seu único jogo no torneio para Renata/Talita.

Brasileiros levam susto mas estão na final

Uma hora e nove minutos. Esse foi o tempo necessário para que Harley e Pedro Solberg vencessem os norte-americanos Phil Dalhausser e Todd Rogers e se classificassem a decisão da etapa de Adelaide do Circuito Mundial.

O primeiro set parecia mostrar como seria o jogo. Depois de abrirem 2-5 os americanos cederam a virada aos brasileiros (7-6) que passaram então a dominar o placar e chegaram a abrir seis pontos, 19 a 13. Quando tudo parecia se encaminhar para uma vitória tranqüila um susto. Harley/Pedro só fecharam o set em 21-19, depois de assistirem os adversários fazerem seis contra-ataques.

Já a segunda parte do jogo foi inteiramente dominada pelos derrotados. De cara Phil e Todd abriram quatro a zero e mantiveram a vantagem até levar a partida ao tie-break com 21-16. No set desempate a história do primeiro se repetiu: mais uma vez os americanos abriram (6-9) mas, com uma virada a vitória foi brasileira por 15 a 13.

A segunda semifinal será disputada mais tarde entre Xu-Wu (China) e Gibb/Rosental (EUA).

sexta-feira, 28 de março de 2008

Brasil garante uma vaga na decisão

O Brasil mostrou na primeira etapa do Circuito Mundial porque é considerado sempre favorito nas competições de vôlei de praia. Das quatro duplas do país que disputaram a competição três se classificaram a semifinal. Com isso no mínimo uma vaga na decisão é brasileira.

Uma das semifinais terá exclusivamente duplas verde-e-amarelas. De um lado da quadra Ana Paula e Shelda, que chegam ao final four sem ter perdido um set sequer. Do outro, Renata e Talita que avançaram a essa fase depois de terem disputado a repescagem contra Tian Jia/Wang (2x0 – 21-19/21-17). As duas parcerias estavam invictas até ontem, quando uma lesão no pé da carioca Renata parou as vice-líderes do ranking olímpico brasileiro. A derrota foi justamente para Juliana/Larissa, a outra dupla brasileira que tenta chegar a final.

Para garantir uma decisão caseira as atuais campeãs mundiais só precisam manter a invencibilidade no confronto frente as norte-americanas Nicole Branagh e Elaine Youngs, que se classificaram a semi vencendo Goller/Ludwig (Alemanha). Os jogos entre essas duplas sempre ocorreram em semifinais. Ano passado Juliana e Larissa venceram por 2x0 na etapa de São Petersburgo, e em 2006 passaram pelas americanas em Vitória (ES), com o mesmo placar.

Algozes de Renatão-Jorge são adversários na semifinal

Única dupla masculina brasileira ainda jogando o Aberto da Austrália de Vôlei de Praia, Pedro Solberg e Harley conheceram agora a pouco os seus adversários na semifinal do torneio.

Phil Dalhausser e Todd Rogers se classificaram pela repescagem ao vencerem os alemães Brink/Dieckman em um jogo disputado. Depois da vitória tranqüila por 21-16 no primeiro set os americanos quase deixaram a vitória escapar, mas tiveram tranqüilidade suficiente para reverter o placar no final do set seguinte e confirmar a vitória por 26 a 24, em 56 minutos de jogo.

Para Pedro Solberg os fatos dos adversários terem jogado já duas vezes hoje pode ser um fator a seu favor. “Foi importante termos alcançado as semifinais sem precisar atravessar a repescagem porque, assim, nos desgastamos menos”, analisou o carioca que junto com seu atual parceiro, o brasiliense Harley, perdeu o único confronto contra os seus próximos adversários. O jogo aconteceu no Grand Slam de Berlim, ano passado, e a vitória foi americana com um duplo 21 a 19.

Walsh e May lançam computador exclusivo

A Lenovo, patrocinadora oficial do revezamento da tocha de Pequim e responsável pelos computadores nos próximos Jogos Olímpicos, está disponibilizando nos EUA um modelo especial do seu Lenovo 3000 V200.

O notebook é assinado pelas campeãs olímpicas do vôlei de praia Kerri Walsh e Misty May e tem apenas três unidades disponíveis. O design foi inspirado na tocha olímpica, com a base em vermelho e detalhes em espirais pratas. A venda, feita através do site www.lenovohopefundauctions.com, terá sua renda inteiramente destinada a fundação social da empresa que tem como objetivo dar suporte a criação e incremento de novos negócios pelo mundo.

Mas os brasileiros não poderão oferecer lances para a compra. Apenas pessoas que moram nos Estados Unidos poderão tentar levar a peça exclusiva.

Semifinalistas esperam a definição dos adversários

As quatro duplas brasileiras remanescentes na disputa iniciam o sábado (noite de sexta no Brasil) apenas observando a definição de seus adversários no próximo desafio da primeira etapa de 2008 do Circuito Mundial. Para três delas a espera para entrar em quadra será ainda maior, mas certamente Pedro/Harley, Ana Paula/Shelda e Juliana/Larissa não têm nada a reclamar. Os três times venceram seus quatro jogos e já estão classificados as semifinais da competição.

Entre os homens os terceiros colocados na corrida pela vaga em Pequim começaram o ano da melhor maneira possível. Além de garantir no mínimo 420 pontos para o ranking olímpico eles viram seus rivais diretos pela segunda vaga brasileira caírem na competição. “Estamos atuando bem e temos mantido um bom ritmo de jogo na competição. Estamos errando muito pouco e isso é importante”, analisou o aniversariante da semana Pedro Solberg. Ele e seu parceiro Harley terão que esperar duas partidas para conhecer seus oponentes na luta pela vaga na decisão, já que Brink/Dieckmann pegam os vencedores do confronto entre Rogers/Dalhausser e Boersma/Ronnes.

Já entre as mulheres a expectativa é que pelo menos uma dupla brasileira chegue a final. Com Ana Paula/Shelda e Juliana/Larissa pré-classificadas a semi, o país poderá ainda ter a presença de Renata/Talita no final four (o que já garantiria uma vaga na final ao Brasil). Para ter uma semifinal exclusivamente brasileira, Renata e Talita terão que passar pela dupla chinesa que vencer o confronto caseiro entre Tia Jia/Wang e Xue-Zhang Xi. Caso isso aconteça elas enfrentarão as concorrentes diretas pela segunda vaga brasileira em Pequim, Ana Paula e Shelda, na luta pela vaga na decisão.

Juliana e Larissa, que venceram o duelo contra Renata e Talita ontem, também esperam a definição de suas adversárias. Três duplas ainda lutam para cruzar com as campeãs mundiais: as americanas Branagh/Youngs e as alemãs Pohl/Rau e Goller/Ludwig.

Brasileiras garantem vaga na semifinal

O Brasil garantiu hoje as duas vagas em disputa para as semifinais da chave feminina da etapa da Austrália do Circuito Mundial. Com três duplas nas quartas-de-final o país tem chances ainda de colocar mais uma dupla no final four.

As primeiras a garantirem vaga foram Juliana e Larissa. Em um clássico do vôlei de praia brasileiro elas venceram de virada a Renata/Talita e conquistaram a vaga em jogo que teve duração um pouco maior que uma hora. Derrotadas no primeiro set por 21-10 as atuais campeãs mundiais exploraram a contusão de Renata, que sofreu uma entorse de tornozelo em disputa de bola com Juliana na rede, e viraram a partida. Com 21-16 e 15-08 nos set seguintes elas conquistaram uma das duas vagas no final four em disputa nessa madrugada.

A outra ficou com Ana Paula e Shelda. Com a derrota de Tia Jia e Wang na rodada anterior as brasileiras tiveram pela frente as alemãs Goller/Ludwig. Em um jogo que dominaram o placar no primeiro set (21-14) as veteranas souberam manter a calma no set seguinte e retomar o controle da partida após estarem perdendo por 8-6. No fim vitória por 21 a 18 e a manutenção da invencibilidade na competição (quatro vitórias com nenhum set perdido).

Agora elas esperam a definição da repescagem para conhecer suas adversárias na luta pela vaga na final. Renata e Talita que vinham invictas até esse jogo já estão automaticamente classificadas a final da chave dos perdedores, e se vencerem o jogo eliminatório encontram Ana Paula/Shelda na semifinal. Seria um duelo importante para o ranking olímpico que define as duas duplas que irão representar o Brasil em Pequim.

Irmãs perdem mas ficam na torcida por irmão

Os jogos estavam marcados para acontecer ao mesmo tempo, mas com o atraso da programação da quadra central as irmãs Maria Clara e Carol nem tiveram tempo para lamentar a derrota para as chinesas Xue e Zhang Xi, e a conseqüente eliminação. Depois da derrota por 21-14 e 21-16 elas foram direto a quadra central acompanhar o jogo do aniversariante do dia: Pedro Solberg.

E a correria para assistir o irmão jogar valeu a pena. Com uma vitória tranqüila sobre os holandeses Nummerdor e Schuil (2x0 – 21-18/21-14), Pedro e Harley foram os primeiro a garantir um lugar entre as quatro melhores duplas do torneio masculino. A vitória que completou mais um dia com aproveitamento total da dupla foi bastante comemorada por toda a família que deve aproveitar o resto do dia para celebrar melhor os 22 anos do jogador.
- Márcio e Fábio Luiz também estão fora

Com as eliminações das outras duas duplas brasileiras Pedro/Harley são a única esperança do Brasil na chave masculina. Os seus próximos adversários saem da repescagem, de onde hoje Pedro/Franco e Márcio/Fábio Luiz acabaram saindo.

Depois da eliminação de Franco e Pedro, que saem com um décimo terceiro lugar, foi a vez de Márcio e Fábio Luiz perderem seu segundo jogo e deixarem a competição. A dupla que caiu para a repescagem no segundo jogo de ontem chegou a vencer seus dois primeiros desafios na fase eliminatória, mas acabaram perdendo para os holandeses Boersma e Ronnes. Os brasileiros chegaram a empatar o jogo com um 21 a 13, depois da derrota por 21-19 no primeiro set, mas acabaram sendo derrotados no set desempate por 15 a 10.

Pedro e Franco perdem segunda e se despedem da Austrália

A derrota logo na estréia do torneio, para os italianos Riccardo Lione e Matteo Varnier, parecia anunciar que a etapa australiana não seria muito boa para Franco e Pedro Cunha.

Mesmo tendo vencido os dois desafios seguintes na repescagem a dupla acabou não resistindo aos russos Barsouk e Kolodinsky e foram eliminados da competição. O jogo disputado em uma das quadras externas do complexo montado na Praia de Glenelg, em Adelaide, teve mais de uma hora de duração. Os brasileiros chegaram a vencer o primeiro set (21-17) mas acabaram levando a virada com parciais de 21-19 e 15-09 contra.

Com o resultado os dois continuam fora das três melhores duplas brasileiras ranqueadas para a próxima etapa do mundial, e só não terão que disputar o qualifying se houver alguma desistência.

- Renatão e Jorge também são eliminados

Outros brasileiros que acabaram se despedindo do torneio foram Jorge e Renatão, que defendem a República da Geórgia.

De forma mais precoce que os compatriotas elas perderam logo no primeiro jogo do dia para os americanos Rogers e Dalhausser, com um duplo 21-15, e deixaram a competição com a décima sétima colocação.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Relaxadas Ana Paula e Shelda estão nas quartas

Apesar de já terem jogado juntas duas etapas do circuito brasileiro, além da etapa tailandesa do circuito mundial no ano passado, a disputa na Austrália teve toda a tensão de uma estréia para Ana Paula e Shelda.

As veteranas, que se juntaram esse ano para tentar a segunda vaga olímpica brasileira, passaram pela tensão da estréia e agora se sentem mais soltas para buscar os resultados. “Na véspera do torneio estávamos todos apreensivos, mas agora a tendência é que a gente vá se soltando e o jogo vá fluindo melhor”, disse Shelda pouco antes da terceira vitória que aconteceu agora a pouco. Depois de vencerem os dois confrontos de ontem elas passaram pelas chinesas Xue/Zhang Xi com parciais de 21-19 e 21-11.

O próximo desafio será contra as alemãs Goller e Ludwig em jogo que garante a classificação a semifinal e importantes pontos no ranking olímpico.

Clássico brasileiro vale vaga na semifinal

Poderia ser mais uma final de circuito brasileiro, mas o jogo dessa madrugada vale vaga na semifinal da etapa australiana do Circuito Mundial. Renata/Talita e Juliana/Larissa se enfrentam pela quarta rodada do torneio e quem vencer garante acesso ao final four.

As atuais campeãs mundiais tiveram maiores dificuldades para se classificar. Foram precisos quase uma hora de jogo para a virada das brasileiras sobre as alemãs Pohl/Rau. Depois de terem perdido o primeiro set por 21 a 15 Juliana e Larissa impuseram seu ritmo de jogo e venceram os dois sets seguintes com facilidade: 21-12 e 15-07.

Já Renata e Talita conseguiram uma vitória mais tranqüila sobre as americanas Branagh/Youngs. Mesmo vencendo apertado o primeiro set (22-20) elas dominaram a continuação do jogo e seguem sem perder um set na competição (21-14). Essa foi a primeira vitória das brasileiras frente a parceira oficial de Branagh. No início do ano elas já haviam vencido o desafio das rainhas, mas na ocasião a parceira da americana foi May.

- Ju/Larissa tem vantagem no confronto

O histórico do maior confronto brasileiro do vôlei de praia feminino no Circuito Mundial é favorável as campeãs panamericanas. Juliana e Larissa tentam a vigésima vitória frente suas adversárias, enquanto Renata e Talita possuem apenas três placares a seu favor.

Na temporada de 2008 a supremacia é total das cabeças-de-chave número um do torneio. Apesar do equilíbrio nos jogos Juliana e Larissa venceram as duas partidas disputadas entre as duplas esse ano. Os jogos foram as finais das etapas do Rio Grande do Sul e de Florianópolis.

Pedro Solberg comemora aniversário dentro de quadra

Para pelo menos um brasileiro o dia é especial, independente dos resultados obtidos em quadra. Mas para Pedro Solberg o melhor presente seria a classificação a semifinal do torneio australiano.

Para conseguir esse objetivo o jogador que completa 22 anos nessa quinta precisa apenas de mais uma vitória. Depois de terem vencido os suíços Heyer/Heuscher por 2x1 (21-19/19-21/15-12), em jogo que durou mais de uma hora, ele e seu parceiro Harley precisam agora passar pelos holandeses Nummerdor e Schuil para conquistar a vaga no final four. Esse será a terceira vez que as duplas se enfrentam. No ano anterior, quando os brasileiros jogaram juntos pela primeira vez, eles venceram um jogo e perderam um.

A festa ainda poderá ser completa com a vitória de suas irmãs que após vencerem uma dupla da Grécia seguem tentando continuar vivas na repescagem.

Brasileiros avançam na repescagem

O segundo dia de competição em Adelaide (Austrália) foi aberto com os jogos da repescagem. Em quadra três duplas brasileiras encararam o primeiro desafio eliminatório do dia.

No masculino Franco e Pedro conseguiram sua segunda vitória na chave dos perdedores. Eles bateram os neo-zelandeses Jason Lochead e Kirk Pitman por 2 sets a 1, com parciais de 21-11, 14-21 e 15-10. Já Márcio e Fábio Luiz não perderam nenhum set: 21-16 e 21-13 em cima dos ucranianos Babich/Nikolaev. O próximo jogo dos vice-líderes do ranking olímpico brasileiro será contra os espanhóis Herrera/Mesa, enquanto os campeões brasileiros pegam os russos Barsouk e Kolodinsky.

Já no feminino, as irmãs Maria Clara e Carol venceram de viradas as gregas Koutroumanidou e Tsiartsiani. Depois de perderem o primeiro set por 21-16 as brasileiras reagiram e saíram vitoriosas com parciais de 21-17 e 15-10. O próximo desafio das filhas da ex-jogador Isabel será um tira-teima contra as chineas Wang/Zuo (cada dupla teve ano passado uma vitória a seu favor).

Crianças do Guarujá se espelham em Marcelo Negrão

Será lançado na próxima segunda-feira o núcleo do Guarujá do projeto Viva Vôlei da confederação brasileira que funcionará na Escola Municipal Ary de Souza.

Serão disponibilizadas no mínimo 200 vagas de forma gratuita para aulas em dois turnos: manhã e tarde. E para apadrinhar o projeto ninguém melhor do que o jogador eleito em 1990, aos 17 anos, como o melhor do mundo na categoria infanto-juvenil. Marcelo Negrão servirá de exemplo aos alunos e espera que o projeto ajude a fomentar o vôlei na região. “Espero que desperte o interesse das crianças já que o vôlei, tanto indoor quanto de praia, praticamente não existe na baixada de São Paulo. Raramente um jogador daqui é revelado por um grande clube”, disse o jogador.

Implantado em 1999 pela presidente da CBV Ary Graça o projeto tem como objetivo utilizar o esporte para socializar crianças entre sete e quatorze anos. Para o gerente da unidade Viva Vôlei, Marcos Aurélio Gonçalves, a presença do campeão olímpico na iniciativa só vem a somar: “Marcelo Negrão deu muitas alegrias à nossa torcida, e agora tê-lo como padrinho é unir o útil ao agradável. Não é de hoje que estávamos tentando viabilizar a participação dele em um dos nossos núcleos”.

Jogo de vida ou morte para três duplas brasileiras

Para três das sete duplas brasileiras que disputam a etapa australiana do Circuito Mundial os jogos dessa quinta a noite serão decisivos. Com uma derrota nos jogos de ontem Maria Clara/Carol, Pedro/Franco e Márcio/Fábio Luiz não podem mais perder nenhum jogo para não serem eliminados da disputa.

Para a irmã mais velha das filhas de Izabel, Maria Clara, o cruzamento não ajudou muito. “Não esperávamos pegar uma equipe tão forte logo de cara. Dentro de quadra o que faltou foi um maior aproveitamento dos contra-ataques”, afirmou a jogadora que junta com sua irmã foi derrotada na segunda rodada pelas americanas Branagh e Youngs. Com o resultado de 2x0 (21-14 e 21-17) contra as brasileiras enfrentam agora a dupla grega Koutroumanidou e Tsiartsiani. No histórico do confronto as européias tem uma leve vantagem de 2 jogos a 1.

Já entre os homens a primeira derrota veio ainda na rodada 1, quando Pedro e Franco foram surpreendidos pelos italianos Lioen/Varnier. Depois, jogando já pela repescagem, eles se recuperaram com uma vitória apertada frentes os russos Yaroslav Koshkarev e Serguei Prokopiev (2x1 – 18-21/21-15/18-16). A outra derrota foi de Márcio e Fábio Luiz. O jogo contra os alemães Brink/Dieckmann foi na segunda rodada (2x0 – 21-18/21-12) mas, mesmo perdendo, o cearense Márcio Araújo acredita que a dupla possa atingir seus objetivos. “Começamos bem, mas o segundo set da partida com os alemães não funcionou. Já estamos de cabeça erguida , por mais que o caminho seja um pouco mais longo, estamos prontos para fazer a final aqui na Austrália”, disse confiante.
Os próximos adversários de Márcio/Fábio Luiz serão os ucranianos Babich/Nikolaev, enquanto Franco/Pedro terão pela frente os neo-zelandeses Lochhead/Pitman.

Ana Paula e Shelda estréiam bem no Mundial

Elas já haviam jogado uma etapa juntos, na Tailândia em novembro do ano passado, mas para Ana Paula e Shelda a etapa da Austrália marca oficialmente o inicio da parceria na disputa internacional.

E para quem está entrando em quadra juntas pela “primeira” vez as duas tiveram ótimos resultados no primeiro dia de disputa. Depois de uma estréia fácil contra Minusa e Jursone, com duplo 21-14, elas tiveram seu primeiro grande desafio: enfrentar a melhor dupla australiana. E mais uma vez as veteranas mostraram porque se juntaram. Em apenas quarenta e um minutos elas passaram por Tamsin Barnett e Natalie Cook com parciais de 21-14 e 21-15.

“Nós não estamos só jogando para terminar bem essa temporada. Estamos jogando para pegar de Renata e Talita a segunda vaga brasileira em Pequim. Temos uma longa caminhada, porque elas têm uma boa vantagem, mas eu e Shelda somos competitivas”, explicou Ana Paula após a importante vitória.

Nesse sábado elas voltam as areias de Praia de Glenelg para enfrentar as chinesas Xue/Zhang Xi em partida válida pela terceira rodada.

Renata e Talita enfrentam Branagh novamente

O primeiro desafio dessa quinta da dupla Renata/Talita será contra as americanas Branagh/Youngs. Depois das duas vitórias de ontem, frente as italianas Gattelli/Perrotta (2x0 – 21-13 e 21-14) e as chinesas Wang/Zuo (2x0 – 21-12/21-17) as brasileiras terão que quebrar a invencibilidade das americanas no confronto para manter-se na chave dos vencedores.

O jogo que começa as nove da noite, no horário de Brasília, será o terceiro entre as duplas. Os dois primeiros foram disputados nas etapas do Brasil e da Rússia, no ano passado, e tiveram vitória de Branagh e Youngs por 2x0. Mas, Renata e Talita guardam boas recordações da última vez que estiveram frente a Nicole Branagh. O jogo foi no início desse ano e decidia o Desafio das Rainhas. Depois de serem derrotadas no primeiro set as brasileiras mantiveram a calma e viraram a partida, que teve May como parceira de Nicole.

Renata Trevisan aposta na mesma calma pra quebrar a escrita e vencer pela primeira vez esse desafio: “Vamos assistir uns jogos delas pra fazer nosso melhor. Se jogarmos como ontem, concentradas e relaxadas, podemos vencê-las pela primeira vez”.

Apenas Pedro/Harley seguem na chave dos vencedores

A noite dessa quarta não foi boa para as duplas masculinas do Brasil. Das três parcerias que representam o país na chave principal do torneio apenas uma segue para o segundo dia com um aproveitamento de cem por cento.

Harley e Pedro Solberg, que se juntaram apenas na temporada passada, conseguiram duas vitórias no complexo montado na cidade de Adelaide (Austrália). Primeiro eles venceram os ucranianos Babich/Nikolaev com 21-12 e 21-15, depois passaram pelos chineses Jian Li e Shun Zhou também sem perder um set (21-17/21-14). Eles agoram enfrentam pela primeira vez os suíços Patrick Heuscher e Sascha Heyer.

Já as outras duas duplas brasileiras não tiveram a mesma sorte. A vitória suada contra a fraca dupla venezuelana Hernandez/Jackson (21-14 e 24-22) na primeira rodada parecia demonstrar que o dia não seria de Márcio e Fábio Luiz. Foi o que aconteceu na seqüência. Com a derrota para os alemães Brink e Dieckmann (21-18 e 21-12) os brasileiros caíram para a repescagem e esperam a definição do confronto entre os austríacos Gosch/Horst e os ucranianos que foram derrotados por Pedro/Harley para conhecer seus próximos adversários.

Franco e Pedro Cunha terão nessa madrugada um jogo de vida ou morte contra os russos Koshkarev/Prokopiev, válido pela respecagem, depois de terem perdido na estréia para os italianos Lione/Varnier (2x0 – 21-18/24-22).

Férias inspiram primeiras vitórias de Juliana/Larissa

O destino é conhecido de uma das jogadoras. A Austrália foi o país escolhido por Juliana para passar as suas curtas férias entre o fim da temporada de 2006 e o início dos treinamentos para o ano anterior. Por isso a jogadora espera começar a temporada com um ótimo resultado.

“Em 2006 fiz um curso de inglês na Austrália e fiz grandes amigos por aqui”, disse Juliana que espera conquistar o ouro na primeira etapa do Circuito Mundial em 2008. Ela e sua parceira Larissa querem tirar vantagem da ausência das americanas Walsh e May para conquistar mais 600 pontos para o ranking olímpico. “Vamos dar o nosso máximo para vencer. Certamente, em 2008, as dificuldades vão aumentar no Mundial. Mas estamos preparadas para os desafios. O ano é olímpico e não podemos nos descuidar”, completou Larissa.

As duas começaram bem a disputa do torneio em Adelaide. Com duas fáceis vitórias, primeiro contra as australianas Jensen/Orsahrd com e depois contra as alemãs Classen/Roder. Os dois jgoos tiveram parciais iguais: vitória no primeiro set por 21-13 e no segundo por 21-16.

Mulheres têm aproveitamento de 100% na primeira rodada

Se no masculino o Brasil não venceu todos os seus primeiros jogos, na chave feminina o país passou a primeira rodada com aproveitamento de cem por cento.

Juliana e Larissa, cabeças-de-chave número um da competição, foram as primeiras a garantir a vaga na rodada seguinte com uma vitória fácil sobre as australianas Jensen e Orchard por 2x0 (21-13 e 21-16). Com o mesmo placar Renata e Talita, ranking cinco, confirmaram o retrospecto de jamais ter perdido para as italianas Gattelli/Perrotta com parciais de 21-13 e 21-14. Maria Clara e Carol porém tiveram um jogo mais duro. Com 23-21 e 22-20 elas passaram pelas finlandesas Nystrom. Encerrando a rodada Ana Paula e Shelda impuseram um duplo 21-14 a Minusa e Jursone.

Na segunda rodada o caminho, porém, deve ser mais complicado para as brasileiras. Apenas Juliana e Larissa têm retrospecto favorável no confronto (duas vitórias em dois jogos contra as alemãs Helke Classen e Antje Roder). Renata/Talita e Maria Clara/Carol perderam o único confronto contra suas adversárias, as chinesas Wang/Zuo e as americanas Branagh/Youngs respectivamente. Ana paula e Shelda, dupla que estreou no Circuito Mundial apenas em uma etapa no ano passado não tem confrontos diretos contra suas próximas oponentes, mas não deverão ter jogo fácil contra a principal dupla da casa: Tamsin Barnett e Natalie Cook.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Duas vitórias e duas derrotas para os homens do Brasil

A primeira rodada masculina não foi totalmente feliz para os jogadores brasileiros que disputam a primeira etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, disputado na Austrália.

Os primeiros a entrarem em quadra foram Renatão/Jorge, justamente os únicos brasileiros na chave principal que não representam o país. A dupla que joga no Mundial pela República da Geórgia foi derrotada pelos holandeses Boersma/Roones por 2x0 (21-13/21-19). Com o resultado a dupla caiu para a repescagem e agora não pode perder nenhum jogo para não ser eliminada da competição. E a missão pode ser mais complicada pela pressão da torcida. No primeiro desafio na chave eliminatória eles pegam os donos da casa Boehm/McHugh.

Na seqüência dois resultados positivos. Harley e Pedro não tiveram dificuldades em passar pelos ucranianos Babich/Nikolaev (2x0 – 21-12/21-15) e Márcio/Fábio Luiz, mesmo com mais dificuldade do que o esperado, precisaram de pouco menos de uma hora para passar pelos venezuelanos Hernardez/Jackson com parciais de 21-14 e 24-22. Pela segunda rodada os brasileiros enfrentarão os chineses Li/Zhou e os alemães Brink/Dieckman respectivamente.

Já a terceira dupla que representa o verde e amarelo não teve a mesma sorte. Franco e Pedro acabaram sendo surpreendidos pelos italianos Lione e Varnier por 2x0 (21-18/24-22). Agora eles pegam os russos Koshkarev/Prokopiev em jogo eliminatório.

Começa nesse fim-de-semana o Circuito do MS

A Federação de Voleibol do Mato Grosso do Sul anunciou para esse fim-de-semana a primeira etapa do Circuito Fundesporte de Vôlei de Praia 2008/2009. O torneio será disputado na Praça de Esportes Elias Gadia, na capital do Estado.

Ao todo quinze duplas disputarão o título e a premiação de dois mil e duzentos reais. As três primeiras colocadas no ranking estão automaticamente classificadas para os jogos de domingo, as demais disputam no sábado cinco vagas no masculino e quatro no feminino.

As inscrições para a competição se enceram nessa quinta. Mais informações no site oficial da federação: www.voleims.com

Austrália abre a luta pela vaga olímpica em 2008

Começa hoje a noite a chave principal da primeira etapa do Circuito Mundial em 2008 e nessa madrugada as sete duplas brasileiras que disputam o torneio conheceram seus adversários. Esse será o primeiro dos últimos onze torneios que valem pontos para a classificação aos Jogos de Pequim, por isso todos esperam conseguir um ótimo resultado na disputa.

Entre os homens a principal ausência é dos atuais campeões mundiais e líderes da corrida olímpica Ricardo e Emanuel. Com a brecha deixada pela dupla que conquistou as quatro primeiras etapas do circuito brasileiro nessa temporada seus adversários esperam alcançar pontos importantes na disputa pela vaga em Pequim. Mas para Márcio, que estréia junto de seu parceiro Fábio Luiz contra os venezuelanos Hernadez/Jackson, a ausência da dupla brasileira não representa muita vantagem na disputa olímpica. “Eles tem uma vantagem considerável por isso nossa briga não é com eles. Até torço para eles porque assim podem tirar nossos concorrentes da briga”, brincou.

Já para as outras duas parcerias o caminho para alcançar mais pontos e entrar de vez na disputa com Márcio e Fábio Luiz pela segunda vaga brasileira depende de uma ótima estréia na Austrália, e a ausência dos campeões ajuda. É o caso de Pedro/Harley que só foram derrotados nessa temporada, no circuito brasileiro, pelos pentacampeõs mundiais. “Só perdemos para Ricardo e Emanuel, que são muito bons. Se eles estão em um bom momento a gente também está”, afirmou o confiante Harley que junto com Pedro Solberg ocupam a terceira colocação entre os brasileiros na corrida pela vaga em Pequim. Já Pedro Cunha e Franco precisam primeiro tentar conseguir sair da incomoda quarta colocação no ranking de entradas brasileiro para não ter que disputar o qualifying nas próximas etapas. O experiente Franco aposta num bom resultado na Austrália para conseguir voltar a briga olímpica: “Precisamos voltar ao ranking. Para isso, teremos que obter bons resultados nas primeiras etapas da temporada, então os dois objetivos estão interligados”.

Na chave principal do torneio Harley e Pedro Solberg estrearão contra os ucranianos Mykola Babich/Oleg Nikolayev enquanto Franco e Pedro pegam os italianos Riccardo Lione/Matteo Varnier.

- Na chave feminina quatro duplas brasileiras na disputa

O anuncio das chaves da primeira etapa do Circuito Mundial foi realizado nessa madrugada após a definição das oito duplas que passaram pelo qualifying e se juntaram as pré-classificadas.

No feminino uma dupla brasileira passou pelo pré-torneio e com isso se juntou a Juliana/Larissa, Renata/Talita e Ana Paula/Shelda na fase principal da competição. Depois de vencerem Sandra/Leila no country-quota e as australianas Artacho/Battaglene e as holandesas Boersma/Leenstra no qualifying, Maria Clara e Carol estréiam contra as finlandesas Nystrom. Se avançarem pegam pela frente uma dupla ucraniana ou americana na segunda rodada.

Já as atuais campeãs mundiais Juliana e Larissa estréiam contra uma dupla local: Heike Jensen e Olívia Orchard. A Austrália poderá estar também no caminho de outra dupla brasileira. Caso vençam na estréia contra Jursone/Minusa, Ana Paula e Shelda poderão enfrentar as principais jogadoras do país anfitrião, já que jogam contra quem passar pelo confronto entre Barnett/Cook e as canadenses Lessard/Maxwell.

Ocupando a segunda colocação no ranking olímpico brasileiro Renata e Talita têm pela frente antigas rivais. Essa será a sexta vez que jogam contra as italianas Gattelli/Perrota e as brasileiras lutam para manter a invencibilidade no confronto.

Andrezza e Criz perdem e estão fora do torneio

Elas ocupam a atual vigésima quinta posição do ranking olímpico e para chegar aos Jogos de Pequim, representando a República da Geórgia, precisam melhorar no mínimo uma posição para estar entre as vinte e quatro duplas classificadas.

Mas para alcançar esse objetivo primeiro a dupla, que no mundial joga com o codinome de Saka-Retvelo, precisa passar a chave principal dos próximos 11 torneios do Circuito Mundial. Como apenas as duplas que disputam o mai draw têm seus pontos computados, ao serem eliminadas como agora no qualifying elas perdem a chance de acumular mais pontos na briga pela classificação olímpica.

A derrota foi logo na estréia da fase de qualificação, frente as australianas Rohkamper e Frostick. Nos vinte e nove minutos em que a bola esteve em jogo em nenhum momento Andrezza e Cris conseguiram impor um ritmo bom de jogo e acabaram perdendo com parciais de 21-14 e 21-19. Agora elas voltam ao Brasil para disputar mais uma etapa do circuito nacional antes de voltar para a disputa do tour mundial.

- Maria Clara e Carol a uma vitória do main draw

As representantes do Brasil no qualifying, ao contrário de Andrezza e Cris, seguem na luta por uma das oito vagas em aberto na chave principal da primeira etapa do Circuito Mundial.

Depois de passarem pelo country-quota, quando derrotaram Leila/Sandra por 2x0, as irmãs Maria Clara e Carol estrearam na fase de qualificação internacional contra uma dupla da casa. Em apenas meia hora elas conseguiram a vitória por 2x0 (21-11/21-18) que as classificou para a última rodada do qualifying. Logo mais, por volta da uma da manhã, elas precisam vencer as holandesas Boersma e Leenstra para chegar ao main draw.

As duas duplas já se enfrentaram em um qualifying. O confronto foi na etapa brasileira no ano passado, disputada em Fortaleza, e a vitória ficou com as brasileiras com as parciais de 21-12 e 21-16.

terça-feira, 25 de março de 2008

Brasileiras na luta pela vaga no main draw

Campeãs do country-quota brasileiro as irmãs Maria Clara e Carol terão companhia de outra duas brasileiras no qualifying da etapa australiana do circuito mundial. Criz e Andrezza, que representam a República da Geórgia com os nomes de Saka/Rtvelo também jogam essa noite tentando avançar a chave principal do torneio.

Por volta das dez para as oito da noite (horário de Brasília) as “estrangeiras” entram em quadra contra a dupla da casa Rohkamper e Frostick. Se passarem pelo primeiro desafio pegarão as vencedoras do confronto entre as italianas Gattelli/Perrotta e as suecas Lundqvist/Ljungquist em jogo que vale a passagem ao main draw. Maria Clara e Carol também terão dois jogos pelo qualifying, e o primeiro também contra duplas australianas. Se passarem por Artacho e Battaglene, em jogo marcado para as 20:40 de Brasília, as brasileiras terão pela frente quem vencer o confronto holandês entre Keizer/de Vries e Boersma/Leenstra.

No masculino, o Brasil não terá representantes nessa fase da competição. Alisson e Bernardo que representariam o Brasil acabaram desistindo da viagem até a Austrália, segundo informação da Confederação Brasileira de Vôlei.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Irmãs vencem e seguem na disputa

Terminou agora a pouco na quadra externa do complexo montado na Praia de Glenelg (Adelaide – Austrália) a disputa do country-quota brasileiro.

Entre tantas disputas, inclusive com atletas locais, o jogo que mais chamou atenção acabou sendo a disputa pela vaga brasileira no qualifying feminino. Sandra e Leila, que se juntaram para essa temporada tentando conquistar a vaga olímpica, estrearam na competição com uma derrota frente Maria Clara e Carol. Com parciais de 21-17 e 21-15 as irmãs cariocas atingiram sua décima sétima vitória em country-quota - Só no ano passado elas venceram sete dos doze jogos que disputaram nessa fase.

Elas agora avançam a fase de qualificação internacional, tentando conseguir chegar ao main draw e alcançar pontos importantes na disputa por uma das três vagas que o Brasil tem na chave principal das próximas etapas. “Nosso objetivo na temporada é entrar no ranking. Por isso, sabemos da importância de chegar sempre ao torneio principal e somar pontos. Espero que possamos iniciar o ano com um bom resultado”, comentou Carolina.

Alisson/Bernardo disputam o quali

Além de Maria Clara e Carol, o Brasil será representado também no qualifying masculino. Bernardo e Alisson se classificaram automaticamente a essa fase, sem precisar passar pela disputa caseira, graças a desistência de Ricardo/Emanuel de jogarem a primeira etapa do ano.

Com os líderes do ranking mundial fora, Pedro Cunha e Franco foram direto ao main draw (como terceira dupla brasileira no ranking) e evitaram assim o confronto pré-maturo entre duas duplas brasileiras.

Americanos vencem pelo mundo

Eles são os inventores do esporte. Junto com os brasileiros entram sempre como favoritos em qualquer competição de vôlei de praia. E nesse fim-de-semana elas provaram porque os Estados Unidos é uma potência nessa modalidade.

Da colorida praia de Boca Chica, na República Dominicana, as badaladas areia de Gleneg, na Austrália, o hino norte-americano foi tocado nas cerimônias de premiação. Pela primeira etapa do Circuito da NORCECA eles levaram a melhor na disputa masculina – vitória de Ratledge e Fischer sobre os porto-riquenhos Irrizarry e Rodriguez (2x1 – 18-21/21-13/17-15).

Já no Campeonato Australiano de Vôlei de Praia a supremacia foi total. No masculino vitória de Rosenthal/Gibb por 2x0 (21-17/21-15) sobre os austríacos Doppler/Gartmeyer, enquanto no feminino a disputa foi totalmente caseira. Em uma final entre duas duplas americanas, melhor para Jean Boss e April Ross que levaram o seu primeiro título internacional da temporada ao vencerem Wacholder/Turner com parciais de 21-14 e 21-16.

Márcio e Fábio Luiz tentam quebrar jejum

Depois de um incomodo inicio de temporada no circuito brasileiro de vôlei de praia, Márcio e Fábio Luiz vão tentar quebrar o jejum de finais do outro lado do mundo.

A partir dessa quinta-feira a dupla participa da primeira etapa do Circuito Mundial, e assim como na estréia em 2007 esperam ser um dos finalistas. “Fizemos uma boa temporada passada e, se conseguirmos colocar em prática o bom desempenho que estamos tendo nos treinamentos, poderemos ir ainda melhor este ano”, afirmou o cearense Márcio que junto de seu parceiro conquistou apenas um terceiro lugar em Foz do Iguaçu nesse ano.

Para o capixaba Fábio Luiz o mundial será uma grande oportunidade de melhorar esse retrospecto. “O Circuito Mundial reúne as maiores duplas do mundo e exige que você jogue o seu melhor o tempo todo. Então você já entra ligado em quadra. Até agora temos alternando bons e maus resultados, mas não estamos jogando mal. Às vezes escapa um erro na hora de virar a bola e é isso que, com atenção redobrada lá fora, não pode e não vai acontecer”, disse.

Eles serão os cabeças-de-chave número cinco da competição que contará ainda com Harley/Pedro (ranking seis) e Franco/Pedro (ranking dez). Ricardo e Emanuel decidiram não disputar esse primeiro torneio, enquanto Alisson/Bernardo disputam uma das oito vagas em jogo no qualifying.