sábado, 24 de maio de 2008

Brasileiros fora da disputa pelo título

Primeiros brasileiros que entraram em quadra hoje em Zagreb, Márcio e Fábio Luiz conseguiram duas vitórias que rendeu a vaga na semifinal, mas acabaram derrotados e disputam agora a medalha de bronze.

A primeira vitória do dia foi frente os holandeses De Gruijter e Ronnes (2x0 – 21-15/27-25). Na seqüência foi a vez de bater os alemães Klemperer e Koreng (2x0 – 21-17/21-18) e conquistar a vaga no final four. Só que no jogo que poderia ter rendido aos brasileiros a vaga na primeira decisão no ano do Circuito Mundial, Márcio e Fábio Luiz acabaram derrotados pelos holandeses Nummerdor e Schuil. A vitória veio por dois sets a zero, com parciais de 21-17 e 23-21.

Já Ricardo/Emanuel perderam ainda na primeira partida do dia. Em jogo contra os chineses Penggen Wu e Linyin Xu os campeões olímpicos foram derrotados em quarenta e dois minutos, com duplo 21-17.

Juliana e Larissa tentam revanche na semifinal

Jogadas a repescagem depois de uma derrota para as australianas Barnett/Cook na terceira rodada, as campeãs pan-americanas Juliana e Larissa terão a chance de devolver essa derrota agora na semifinal do Aberto de Osaka do Circuito Mundial de Vôlei de Praia.

As brasileiras se recuperaram ainda na quinta-feira quando estrearam na chave dos perdedores frente as americanas Wacholder/Turner (2x0), e continuaram a seqüência que lhes valeu a vaga no final four nessa madrugada. Primeiro foi a vitória sobre as rivais Renata/Talita (2x0 – 23-21/21-15), depois o jogo que valia a vaga na semifinal. E foi preciso uma virada para garantir a vitória. O primeiro set foi vencido pelas americanas Boss/Ross (21-19), mas na seqüência as campeãs mundiais mostraram porque são sempre favoritas nas etapas que disputam: 21-18 e 15-09.

A semifinal será a sexta vez que Juliana/Larissa enfrentam Tamsin Barnett e Natalie Cook, e as brasileiras levam vantagem no confronto (3-2). Mesmo assim a dupla sabe que deverá enfrentar uma partida complicada. “As australianas estão jogando muito bem e precisaremos mostrar nosso melhor para vencê-las. Felizmente precisamos entrar em quadra apenas duas vezes hoje, já que as semifinais serão domingo”, comentou Juliana.

Quem passar pelo desafio enfrenta na decisão pelo título as chinesas que passarem pelo jogo entre Tian Jia/Wang e Xue/Zhang Xi.

- Ana Paula e Shelda são eliminadas

Depois de uma seqüência de três semifinais, Ana Paula e Shelda deixam Osaka com a quinta colocação. O resultado veio depois de duas derrotas consecutivas.

Primeiro as veteranas foram surpreendidas pelas australianas Barnett/Cook (2x0) e com isso caíram a repescagem. Jogando a partida eliminatória que valia vaga no final four as brasileiras deram trabalho as chinesas Tian Jia e Wang, mas acabaram derrotadas. A partida equilibrada teve vitória das orientais no primeiro set por 24 a 22, e das brasileiras na seqüência por 22 a 20. No set desempate as brasileiras chegaram a abrir 10-7, mas acabaram sendo derrotadas pelas chinesas por 15-13.

Juliana e Larissa vencem clássico brasileiro e avançam

Depois de duas derrotas na mesma etapa – Xangai - para suas rivais, Juliana e Larissa voltaram a vencer Renata e Talita agora a pouco na repescagem da Etapa de Osaka (Japão) do Circuito Mundial de Vôlei de Praia Feminino.

Em jogo eliminatório as campeãs pan-americanas dominaram a partida. No primeiro set as rivais chegaram a ameaçar quando depois de estarem perdendo por três pontos empataram em 20-20, mas Juliana/Larissa mantiveram a calma e fecharam a partida em 23-21. Com a vitória, o set seguinte foi bem mais fácil. Logo de cara abriram 9-1 e apenas administraram o placar até fechar a partida com 21-15, em quarenta e dois minutos.

A vitória eliminou Renata/Talita, que tiveram o segundo revés contra duplas brasileiras – na sexta haviam perdido para Ana Paula/Shelda – e deixam a competição com o sétimo lugar. Já Juliana/Larissa seguem agora tentando uma vaga na semifinal no próximo jogo da repescagem.

Em partida decisiva elas enfrentam as americanas Boss/Ross. Apesar de terem vencido os dois últimos confrontos, dos três jogos em que já enfrentaram as americanas, as brasileiras sabem que terão um grande desafio pela frente.

- Ana Paula e Shelda conhecem suas adversárias

Outra dupla brasileira que disputa uma vaga na semifinal através da repescagem é Ana Paula/Shelda. A dupla que foi derrotada ontem pelas australianas Cook/Barnett terá pela frente as chinesas Tian Jia/Wang.

No único jogo entre as duplas, as orientais, que venceram agora a pouco as alemãs Claasen/Roder por 2x0, foram derrotadas pelas brasileiras por 2x0. O jogo que aconteceu semana passada em Seul teve as parciais de 21-19 e 21-12.

Para chegar a semifinal e continuar na disputa pela defesa do título conquistado em 2005, quando jogava ao lado de Shaylyn, Ana Paula sabe que terá que manter a concentração. “Não podemos bobear. Temos de manter a vaga na busca pela semifinal. Nossas adversárias são fortes e todos os detalhes serão importantes”, disse a atleta.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Brasileiros seguem na repescagem

Depois da eliminação precoce de Pedro/Harley e da derrota de Márcio e Fábio Luiz que os colocou na repescagem ainda no primeiro dia, hoje foi a vez de Ricardo e Emanuel serrem derrotados e caírem à chave dos perdedores.

Depois de vencerem os holandeses Boersma e Ronnes na terceira rodada, dois sets a um com parciais de 18-21/21-17 e 15-13, os campeões olímpicos acabaram tendo seu primeiro revés nas quartas-de-final. Em jogo que durou setenta e três minutos os holandeses Nummerdor e Schuil venceram os brasileiros e avançaram a semifinal. A derrota foi em uma partida bastante disputada: depois da derrota no primeiro set por 21-17, os brasileiros reagiram e empataram a partida em 22-20. Em um tie-break bastante disputado a derrota veio com o placar de 25-23.

Agora Ricardo e Emanuel jogam a repescagem em jogo que definirá mais uma das vagas na semifinal. Antes disso, porém, Márcio e Fábio Luiz terão um duelo pela rodada anterior da repescagem. Os brasileiros que venceram os austríacos Doppler/Gartmayer (com duplo 21-16), os italianos Lione/Varnier (2x1 – 21-15/17-21/15-12) e os holandeses Boersma/Ronnes (2x0 – 29-27/21-17) enfrentam agora os holandeses De Gruijter e Ronnes. Esse será o quatro confronto entre as duplas, nos três primeiros a vitória ficou com os brasileiros.

Dia de derrotas na etapa de Osaka

A sexta-feira não foi muito boa para as duplas brasileiras que disputam a quarta etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia Feminino. Dos quatro times que representam o país no torneio três caíram para a repescagem e um foi eliminado.

Jogando pela repescagem, Ágatha/Shaylyn conseguiram passar pelas “zebras” mexicanas Candelas e Garcia com uma vitória por dois sets a zero, com parciais de 21-18 e 21-15. Mas, quando pareciam que iam engrenar a dupla foi derrota pelas belgas Van Breedam e Mouha (2x0 – 21-13/21-18) e deixaram o torneio com a décima sétima colocação.

Já Renata e Talita foram derrotadas logo no primeiro jogo do dia. No clássico brasileiro contra Ana Paula/Shelda elas chegaram a vencer o primeiro set por 21-17, mas foram derrotadas nos dois seguintes com as parciais de 21-18 e 15-11. Com o resultado Renata/Talita foram para a repescagem, onde passaram pelas belgas que eliminaram Ágatha e Shaylyn por dois sets a um (14-21/21-17/15-07), enquanto Ana e Shelda avançaram a quartas-de-final do torneio. Porém, elas foram derrotadas pelas australianas Barnett/Cook – que anteriormente haviam batido Juliana e Larissa por 2x1 (19-21/21-16/16-14). Em quarenta e sete minutos de jogo a dupla da Austrália venceu as brasileiras Por 2x0, parciais de 24-22/21-12.

Mas, as campeãs pan-americanas, na seqüência da derrota, atropelaram as norte-americanas Wacholder/Turner – 21-16 e 21-12. Com o resultado, elas enfrentam agora Renata/Talita em um jogo eliminatório.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Dia de derrotas brasileiras na Croácia elimina Harley e Pedro

Do primeiro ao último lugar. Esse foi o caminho de Harley e Pedro Solberg entre as duas últimas etapas do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Depois de terem ganho semana passada a etapa de Roseto (Itália), a dupla perdeu seus dois jogos hoje e deixa Zagreb (Croácia) com a última colocação.

Irreconhecíveis os campeões de três das quatro etapas já finalizadas forma facilmente derrotados por seus rivais. O vigésimo quinto lugar foi se desenhando desde o primeiro jogo, quando diante de uma dupla vinda do qualifying – os noruegueses Hoidalen/Goranson – foram derrotados pelo placar de 21-16 e 21-18. Na seqüência uma nova derrota, agora em jogo válido pela repescagem, eliminou os brasileiros. Os algozes foram os espanhóis Herrera e Mesa. Cabeças-de-chave número dois do torneio, a dupla brasileira foi novamente presa fácil (duplo 21-13) para uma dupla com SID bastante inferior.

A outra derrota brasileira do dia foi de Márcio/Fábio Luiz. Na estréia eles confirmaram o favoritismo e venceram os franceses Deulofeu e Salvetti por dois sets a zero (21-18 e 21-17), mas na segunda rodada acabaram derrotados pelos alemães Klemperer e Koreng. Após perderem com facilidade o primeiro set (21-15) os brasileiros esboçaram uma reação na parcial seguinte, mas não o suficiente para evitar nova derrota (22x20). Agora a dupla segue na repescagem, onde enfrenta os austríacos Doppler e Gartmayer, abrindo a seqüência de jogos eliminatórios.

Única dupla brasileira a vencer seus dois compromissos hoje, Ricardo e Emanuel já garantiram vaga nas oitavas-de-final do torneio. A estréia foi sem dificuldades frente os donos da casa Zukovskij/Kovacev (2x0 – 21-12/21-16), mas no jogo seguinte tiveram que suar mais a camisa para derrotar Kais e Vesoik, da Estônia. Depois de vencer o primeiro set pó 21-18, os brasileiros precisaram de vinte e quatro pontos para ganhar o segundo e confirmar a vitória (24-22).

As sete horas da manhã dessa sexta, no horário de Brasília, os campeões olímpicos voltam a quadra para enfrentar os holandeses Boersma e Ronnes em jogo que vale vaga nas quartas-de-final do torneio. O favoritismo é todo dos brasileiros, que venceram os três jogos que já tiveram contra os próximos adversários.

Pedro e Harley perdem na estréia

Depois da conquista domingo passado, quando venceram em Roseto (Itália) a sua terceira medalha de ouro da temporada, Pedro e Harley não conseguiram manter o ritmo e foram derrotados na estréia na etapa em Zagreb.

Jogando contras os noruegueses Hoidalen e Goranson, a derrota veio em quarenta e quatro minutos, e de forma surpreendente por dois sets a zero. Os europeus souberam dominar a partida desde o início e impuseram o seu ritmo de jogo, vencendo a partida com parciais de 21-16 e 21-18. Um resultado acima do esperado para uma dupla que vinha do qualifying.

Agora, se quiserem chegar a quarta final em cinco etapas disputadas, Pedro e Harley terão que passar por uma série de seis jogos eliminatórios, além da semifinal. A estréia na repescagem será daqui a pouco, as duas da tarde no horário de Brasília, contra os espanhóis Herrera/Mesa.

- Rivais vencem com facilidade na estréia

O resultado adverso logo na primeira rodada foi pior ainda para a dupla porque seus rivais na luta pela segunda vaga brasileira nos Jogos de Pequim conseguiram estrear sem dificuldades.

Concorrentes diretos a segunda vaga, Márcio e Fábio Luiz passaram pelos franceses Deulofeu e Salvetti com placar de dois sets a zero (parciais de 21-18 e 21-17). Já Ricardo e Emanuel enfrentaram os croatas Zukovskij/Kovacev e também conseguiram a vitória com facilidade: dois sets a zero com parciais de 21-12/21-16.

Três países garantem vaga nas quartas-de-final

Com as duas primeiras rodadas do Aberto de Osaka do Circuito Mundial Feminino de Vôlei de Praia jogadas, três países garantiram vaga nas quartas-de-final da competição. Isso porque dos quatro jogos que abrem a chave dos vencedores nessa sexta, três são de confrontos entre duplas dos mesmos países.

Os jogos que estão marcados para a meia-noite de hoje, no horário de Brasília, colocarão frente-a-frente as oito melhores duplas do torneio. E o Brasil é o único país com chances de colocar duas duplas na próxima rodada, já que possui três times disputando essa fase. Além de Renata/Talita e Ana Paula/Shelda que se enfrentam em uma das partidas da rodada, as campeãs pan-americanas Juliana/Larissa terão o desafio de bater as australianas Barnett/Cook.

Renata e Talita se classificaram ao vencer com facilidade os seus dois primeiros jogos. Na estréia, em apenas trinta e um minutos, elas venceram as tchecas Klapalova e Petrova com 21-18 e 21-13. Na seqüência passaram pelas austríacas Schwaiger pelo mesmo placar, só que com parciais de 21-16 e 21-14. Já Ana Paula e Shelda venceram os desafios contra Maaseide/Glesnes, da Noruega, e as alemãs Claasen/Roder. As parciais dos jogos, respectivamente foram de 21-19/21-11 e 21-14/21-15.

Quem vencer esse duelo brasileiro irá pegar na próxima fase a dupla que passar pelo confronto entre Juliana/Larissa e Barnett/Cook. As brasileiras conseguiram chegar à terceira rodada com vitórias sobre as japonesas Asao/Take (2x0 – 21-17/21-15) e as cubanas Crespo e Ribalta (2x1 - 21-14/17-21/15-09), que na primeira rodada haviam derrotado outras brasileiras – Agatha/Shaylyn – com parciais de 21-18/21-17. As rivais das campeãs mundiais nas oitavas passaram pelos duelos contra uma dupla da Suécia e depois contra uma dupla anfitriã.

Os outros dois jogos das oitavas-de-final reúnem duas duplas americanas e duas chinesas. A vencedora co confronto entre Boss/Ross e Branagh/Youngs pega quem ganhar o jogo entre Xue/Zhang Xi e Tain Jia/Wang.

- Ágatha e Shaylyn na repescagem

Única dupla que não está mais na chave dos vencedores, Ágatha/Shylyn segue na disputa pelo título através da repescagem.

Depois de terem sido derrotadas logo na estréia pelas cubanas Crespo/Ribalta (2x0 – 21-18/21-17) as brasileiras se reabilitaram na disputa da primeira partida pela chave dos perdedores. Enfrentando o peso de um jogo eliminatório e a torcida, que foi apoiar a dupla japonesa, elas bateram com facilidade Asao e Take (2x0 – 21/16 e 21/14).
Com o resultado a dupla continua na briga pelo torneio, mas enfrenta agora uma série de jogos eliminatórios. Logo mais, as dez da noite, elas pegam as mexicanas Candelas/Garcia. Consideradas as grandes surpresas das duas últimas etapas as adversárias prometem dar trabalho no caminho de Shaylyn na busca do bi-campeonato do torneio no Japão.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Brasileiros estréiam com objetivos diferentes

Quando entrarem em quadra nessa quinta para a primeira partida da etapa da Croácia do Circuito Mundial Masculino as três duplas brasileiras que disputam a competição terão pela frente desafios e objetivos diferentes.

Enquanto os líderes do ranking brasileiro Ricardo/Emanuel querem continuar seu caminho de evolução nas etapas do mundial, as outras duas duplas esperam obter pontos importantes para o ranking olímpico. “Estamos bastante tranqüilos com nosso foco em cada etapa. A cada torneio estamos corrigindo a nossa forma de jogar, trabalhando e pensando etapa por etapa, testando algumas estratégias”, comentou Emanuel. Ele e seu parceiro, o baiano Ricardo, estréiam contra a dupla da casa Zukovskij e Kovacec.

Já Márcio e Fábio Luiz, que embora tenham seu foco na disputa dos Grand Slams, sabem que um bom resultado em Zagreb é necessário para evitar que seus rivais Pedro/Harley encostem mais nos pontos que definem a segunda dupla brasileira que irá disputar os Jogos de Pequim. A diferença que no início do ano era de 600 pontos agora caiu para 180 pontos.

Os adversários das duplas são Li/Zhou, da China, que estréiam contra Márcio e Fábio Luiz, e os russos Koshkarev/Prokopiev, que pegam Harley e Pedro Solberg.

Brasil só poderá ter uma semifinalista pela chave dos vencedores

Todas as quatro duplas brasileiras caíram na mesma chave na Etapa de Osaka do Circuito Mundial de Vôlei de Praia Feminino, com isso o país terá chance de classificar apenas um de seus times para a semifinal através da chave dos vencedores.

Depois da estréia onde todas enfrentam duplas estrangeiras o país poderá assistir um confronto caseiro a cada rodada da competição. Para isso basta que as brasileiras consigam vencer seus desafios contra as rivais de outros países.

Vindas do county-quota brasileiro, e depois passando pelo qualifying, Ágatha/Shaylyn enfrentam as cubanas Crespo e Ribalta as nove da noite, no horário de Brasília. Se passarem por esse primeiro desafio a dupla terá a sua terceira partida na etapa contra compatriotas – já venceram jogos contra Sandra/Leila e Maria Clara/Carol no county-quota – caso Juliana/Larissa também estréiem com vitória. No mesmo horário do jogo que define suas rivais na segunda rodada, as campeãs pan-americanas pegam pela segunda vez as japonesas Miwa Asao e Takemi Nishibori. Na única vez que se enfrentaram, no ano passado em Portugal, as brasileiras saíram vitoriosas com placar de dois sets a zero, parciais de 21-17 e 21-14.

Outro confronto brasileiro pode ocorrer na terceira rodada da competição. Para isso, Renata/Talita precisam vencer o jogo contra as tchecas Klapalova/Petrova e depois passar pela dupla que sair vitoriosa do jogo entre as austríacas Schwaiger e as chinesas Wang/Zuo. Ao mesmo tempo Ana Paula e Shelda precisam passar em seqüência pelas norueguesas Maaseide/Glesnes e pelas alemãs Claaseen/Roder ou as gregas Koutroumanidou/Tsiartsiani.

A vencedora desse possível jogo entre duplas brasileiras na terceira rodada poderá ainda pegar Juliana/Larissa ou Ágatha/Shaylyn no jogo que define uma vaga na semifinal da competição. As duplas que forem perdendo suas partidas precisarão lutar através do qualifying para tentar chegar ao final four.

Shaylyn irá defender título de 2005

Depois de vencer dois jogos na terça, na disputa do country-quota, forma precisos mais duas vitórias para que Shaylyn, e sua parceira Ágatha, garantissem a quarta dupla brasileira na etapa de Osaka do Circuito Mundial Feminino.

Na estréia da fase de qualificação internacional a dupla venceu as canadenses Moppett/Niemczewska por 21-17 e 2-11, em trinta e oito minutos de partida. Mas a classificação só veio com a vitória sobre as italianas Gioria e Momoli. O jogo foi um pouco mais equilibrado, mas as brasileiras acabaram avançando à chave principal da competição ao impor as européias uma derrota de 2x0 (21-17 e 21-18).

Com o resultado a dupla se juntou a Juliana/Larisa, Renata/Talita e Ana Paula/Shelda na disputa pelo título no Japão. “Estamos muito felizes por estarmos no torneio principal. Estamos conseguindo jogar muito bem”, comentou Shylyn empolgada de defender o último título disputado na cidade japonesa, em 2005. Na época ela ganhou o ouro ao lado de Ana Paula, atual parceira de sua irmã Shelda.

Na estréia entre as trinta e duas melhores duplas da competição as estreantes em etapas do Mundial esse ano enfrentam as cubanas Milagros e Ribalta. Empolgada com o resultado, Ágatha acredita que a concentração vai ser decisiva para o duelo: “É muito bom vencer quatro jogos seguidos e chegar ao torneio principal. A gente treina tanto e se dedica tanto que estava na hora disso terminar acontecendo. Agora temos que manter a cabeça no lugar e buscar bons resultados novamente”.

- No masculino Luizão e Benjamin são eliminados

Enquanto em Osaka o Brasil comemora a classificação da sua quarta dupla para a chave principal do torneio, em Zagreb (Croácia) o país perdeu agora a pouco de colocar também quatro duplas entre as trinta e duas que disputarão a quinta etapa do Circuito Mundial Masculino.

Após vencerem seus dois primeiros jogos no qualifying, duplo 21-10 sobre os croatas Donald/Stanic e 21-17/21-19 sobre os japoneses Nishimura e Morikawa, Luizão e Benjamim fizeram agora a pouco o último jogo do dia na quadra central. Em partida que valia a classificação ao main draw, eles não conseguiram manter o ritmo e acabaram derrotados pelos holandeses De Gruijter e Ronnes.

Mesmo com a derrota no primeiro set (21-19) os brasileiros davam mostra de que seriam capazes de vencer a partida, afinal os holandeses chegaram a ter vantagem de seis pontos na primeira parcial. Impressão que só foi aumentada com a vitória fácil de 21-14 no set seguinte. Mas na hora da decisão, na disputa do tie-break, a dupla holandesa conseguiu impor um ritmo de jogo mais forte. Os brasileiros chegaram a ter vantagem de dois pontos (10-8) depois de um início equilibrado no set desempate, mas acabaram cedendo a virada em seguida, quando foram surpreendidos por uma seqüência incrível dos adversários que abriram 14-11. Com o jogo na mão os europeus mantiveram a calma até fechar o jogo em 15-12 e ficar com uma das oito vagas em disputa hoje no torneio principal em Zagreb.

Márcio e Fábio Luiz se inspiram em 2005 para tentar reabilitação

Desde julho de 2007 sem vencer uma etapa do Circuito Mundial, quando foram vencedores do Grand Slam de Berlim, Márcio e Fábio Luiz não se encontrar numa fase boa. Com derrotas inesperadas no circuito brasileiro e mundial a dupla não conquista um título desde o ano passado e viu a sua vantagem de 600 pontos sobre o terceiro melhor time do Brasil (Harley/Pedro) cair para 180 no ranking que define as duplas que representarão o país nos Jogos de Pequim.

Com um revés tão grande e, principalmente, com a ascensão da dupla adversária (Pedro/Harley ganharam cinco dos sete últimos torneios que disputaram) os campeões mundiais em 2005 esperam repetir o bom desempenho daquele ano na etapa da Croácia do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. No primeiro ano da dupla junta eles sagraram-se campeões em Zagreb pela primeira vez, duas semanas antes de conquistarem o Campeonato Mundial em Berlim. “Estamos prontos para reagir e vamos reagir”, avisou Márcio lembrando que a preparação da dupla foi voltada para os Grand Slams, etapas com pontuação maior que se aproximam. E é confiante nessa proximidade que o atleta acredita que o desempenho de seu time só tende a crescer a partir de agora.

O jogador acredita que até mesmo o décimo sétimo lugar da etapa realizada na Itália semana passada não foi um completo desastre. “Não estamos jogando mal, mas talvez levando um pouco de azar. Na semana passada perdemos o tie-break para os alemães Brink e Dieckmann fazendo uma grande partida, decidida em dois saques que tocaram na rede e caíram em nossa quadra após várias trocas de bola”, analisou o jogador.

- Adversários querem mais um título para diminuir a diferença

Enquanto isso os seus maiores rivais pela segunda vaga brasileira em Pequim atravessam uma excelente fase. Dos quatro torneios internacionais disputados esse ano Pedro/Harley sagraram-se campeões em três – a única exceção foi a nona colocação em Praga.

Empolgados com a vitória no último domingo, quando levaram a medalha de ouro ao derrotarem na final justamente os alemães que bateram Márcio/Fábio Luiz, a dupla espera manter o ritmo e conquistar mais 600 pontos para a corrida olímpica. “Ganhar semana passada foi importante pelo lado da motivação, ainda mais depois de uma etapa não tão boa como a de Praga”, analisou o brasiliense Harley.

Caso a quarta conquista no ano venha agora na Croácia a dupla diminuiria a vantagem dos rivais para apenas sessenta pontos. Mesmo assim Pedro Solberg é cauteloso quanto a possibilidade de classificação de sua dupla: “Estamos dando um passo por vez e procurando aproveitar as oportunidades. Eles ainda são os favoritos”.

Brasileiras podem garantir quarta dupla no Japão

Apenas um jogo separa Ágatha e Shaylyn da chave principal do Aberto de Osaka do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. As brasileiras estrearam agora a pouco no qualifying com vitória e seguem na disputa por uma das oito vagas disputadas no quarto torneio do tour mundial nessa temporada.

Depois de um primeiro set em que ainda apresentaram certa resistência (21-17), as canadenses Amanda Moppett e Joanna Niemczewska foram facilmente derrotadas na seqüência da partida (21-11) que teve apenas trinta e oito minutos de duração. Com o resultado Ágatha e Shaylyn se classificaram para o jogo que vale uma vaga no main draw do torneio.

Em partida eliminatórias elas esperam repetir a boa atuação de agora a pouco e manter-se invictas no histórico do confronto frente as italianas Daniela Gioria e Giulia Momoli. As duas duplas já se enfrentaram uma única vez, com vitória das brasileiras por duplo 21-13 também na partida que valia a vaga no main draw, na etapa de Marselha do ano passado.

Caso continuem colecionando vitórias – a dupla venceu ontem duas partidas no country-quota brasileiro – Shaylyn poderá defender o título conquistado por ela e Ana Paula na cidade em 2005. Para isso porém, ela terá que inclusive torcer contra sua antiga parceira, que esse no já está classificada a disputa jogando ao lado da irmã de Shaylyn: a medalhista olímpica Shelda.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Disputa olímpica chega a sua reta final

Com apenas oito etapas a serem jogadas pelo Circuito Mundial que contam pontos para a classificação olímpica, as duplas brasileiras entram em uma fase decisiva na disputa pelas duas vagas em cada naipe do país nos Jogos de Pequim. Mas, com quatro etapas Opens e principalmente com quatro Grand Slams – que tem pontuação maior – a serem disputados muita coisa ainda pode acontecer. É nisso que apostam as duplas que ainda sonham em conquistar a vaga, mas que hoje estão atrás na corrida olímpica.

A disputa mais acirrada promete ser no masculino. Afinal quatro duplas brasileiras ocupam as seis melhores colocações no ranking que é feito com as oito melhores pontuações desde o ano passado, e que se encerra após a etapa de Marselha (15-20 de julho). Três delas inclusive lideram essa lista que define as vinte e quatro duplas que disputarão os Jogos.

Virtualmente classificados, afinal estão quinhentos pontos a frente dos segundo colocados, Ricardo e Emanuel sabem que precisam manter um bom ritmo para não correr riscos. Mesmo assim, eles fizeram toda a sua preparação voltada aos Grand Slams, e também já pensando na Olimpíada. “Os resultados agora não são tão importantes pra nós, precisamos é manter nosso foco no planejado”, avisou Emanuel. De qualquer forma a dupla espera conseguir chegar ao título em alguma das três etapas Opens que disputarão nas próximas semanas para aumentar ainda mais a sua diferença para os rivais.

Já a briga pela segunda vaga promete ser uma das mais emocionantes. Depois de terem conseguido abrir vantagem ao obterem melhores resultados nos Grand Slams ano passado do que seus adversários, Márcio e Fábio Luiz foram assistindo a diferença cair gradativamente até os atuais 180 pontos. Campeões em cinco das sete últimas etapas que disputaram Pedro Solberg e Harley querem continuar mantendo o ritmo para fazer essa diferença cair ainda mais. Para empatar com os rivais antes dos Grand Slams eles precisam ganhar mais uma etapa e ficar em segundo em outra, e torcer para que seus rivais não cheguem a mais nenhuma decisão.

Já Pedro/Franco, que começaram a disputa como terceira força hoje tem que tirar uma desvantagem de quinhentos e quarenta pontos para seguirem sonhando com a vaga. Apesar do desgaste com a disputa de country-quotas e qualifying em todas as etapas o veterano franco acredita na classificação: “Um guerreiro jamais desiste”.

- Feminino tem novas duplas na briga

A grande novidade de 2008 foi a divisão e formação de novas duplas para tentarem conquistar uma das vagas brasileiras em Pequim. Com o fim da parceria entre Leila e Ana Paula formaram-se duas novas duplas atrás da classificação: Ana Paula/Shelda e Leila/Sandra.

Mas ambos os times acreditam que a briga será somente pela segunda vaga, já que consideram Juliana e Larissa classificadas para os Jogos. Embora as campeãs pan-americanas não tenham matematicamente garantido o “carimbo no passaporte” a sua situação atual é bastante confortável, afinal elas tem 980 pontos de diferença sobre Renata/Talita, segunda dupla colocada no ranking olímpico brasileiro.

Mas, começar do zero – já que apenas os pontos da dupla e não a pontuação individual das atletas vale para a classificação olímpica – dificultou e muito a situação das novas parcerias. Principalmente de Leila/Sandra que não conseguiram passar de nenhum country-quota nas primeiras etapas e ainda passam a depender agora da abertura de uma vaga para poder disputar essa fase preliminar. Já Ana Paula e Shelda ao menos já começaram o ano com bons resultados. A dupla acumula um segundo, um terceiro e um quarto lugar nas três primeiras etapas do tour mundial em 2008. Mesmo assim, com suas rivais pela vaga (Renata/Talita) chegando a duas decisões nessas etapas, sabem que ainda precisam correr atrás. “Não temos chances de errar. Foi bom ter começado o ano bem assim porque dá confiança, mas precisamos manter o ritmo se quisermos a vaga”, lembra a experiente Shelda que terá que comandar a sua dupla a finais nas etapas Open e semifinais em Grand Slam para seguir sonhando com Pequim.

Outra dupla que ainda é motivada por esse sonho são as irmãs Maria Clara e Carol. Porém a dupla precisa voltar a disputar e obter bons resultados na chave principal dos torneios – ficaram de fora na semana passada em Seul e essa semana em Osaka – para continuar sonhando com a viagem para a China.

Já Renata e Talita sabem que já obtiveram bons resultados, mas não pensam em relaxar, pois disputa é boa. “Temos sempre que partir do princípio que não fizemos ainda nada. Se entrarmos em toda etapa querendo ganhar vamos não só confirmar a vaga como aumentar nossa atual pontuação”, acredita Renata.

Brasileiros terão três jogos antes do main draw

Se o fato de não terem disputado o country-quota brasileiro facilitou a vida de Luizão e Benjamin para a sua estréia no qualifying do Circuito Mundial esse ano, a dupla brasileira precisará vencer três jogos amanhã para se juntar a Pedro/Harley, Ricardo/Emanuel e Márcio/Fábio Luiz na chave principal da competição.

E logo de cara eles terão um desafio indigesto. Na estréia, marcada para as quatro horas dessa madrugada, eles terão que vencer seus adversários e a torcida local. É que o primeiro jogo será contra a dupla croata Donald/Stanic – uma das quatro duplas do país sede que avançaram pelo country-quota local.

Se vencerem esse desafio eles seguem na disputa contra os vencedores do confronto entre uma dupla sérvia e outra japonesa. Mas o maior desafio deverá vir mesmo na última rodada, quando em partida eliminatória terão provavelmente pela frente os fortes holandeses De Cruijter e Ronnes. Além de serem cabeças-de-chave número um dessa fase do torneio, os europeus estarão mais descansados por não terem disputado a primeira rodada de quarta-feira.

Federação Mineira anuncia terceira edição de competição de vôlei de praia

A Federação Mineira de Voleibol anunciou as datas do III SESI Open de Vôlei de Praia. A competição que teve sua primeira edição disputada nos dias 26 e 27 de janeiro voltará a ser disputada na cidade de Uberlândia nos dias 07 e 08 de junho.

Na primeira edição do torneio 36 duplas disputaram a competição, mesmo com a redução de duas duplas na edição seguinte os dirigentes acreditam que conseguirão superar a primeira marca nessa terceira etapa. Para isso, além das medalhas, será oferecida premiação em dinheiro para as quatro primeiro colocadas em casa naipe.

As inscrições já estão abertas e custam cinqüenta reais. Os interessados devem procurar por Vânia Calábria através de e-mail ou telefone.

- Rio muda datas e Paraná lança seu circuito

Enquanto isso, a Federação Paranaense de Voleibol anunciou que entre os dias 30/05 e 01/06 será disputada em Maringá a primeira etapa do seu circuito de vôlei de praia. O resto do calendário ainda está sendo definido, mas os interessados em participar do primeiro torneio podem entrar em contato com a federação.

Já no Rio de Janeiro, em circuito já consolidado, foram divulgadas novas datas para as etapas do fim de maio até início de junho. A categoria sub-14 jogará no dia 31/05, enquanto a sub-16 jogará em 21/06. Já a sub-19 tem confirmadas as datas de 24 e 31 de maio e 12 de julho. O sub-21 terá duas etapas seguidas, nos dias 07 e 14 de junho.

Depois de derrotadas brasileiras tem preparação distinta

Elas não conseguiram vencer seus jogos no country-quota da etapa de Osaka (Japão) do Circuito Mundial Feminino, mas seguem confiantes para as próximas etapas do tour mundial. Porém, Maria Clara/Isabel e Leila/Sandra terão programação diferente a partir da próxima semana.

As duas duplas seguem em treinamento essa semana na cidade japonesa e ambas devem embarcar no fim-de-semana para Barcelona. A diferença é que ao contrário das irmãs cariocas, Leila e Sandra deverão ter mais uma semana inteira de folga forçada pela frente.

Se confirmadas todas as duplas inscritas na etapa espanhola do circuito as comandadas da técnica Letícia Pessoa ficarão de fora da disputa. Como apenas quatro duplas por país podendo disputar o country-quota, e com a definição por parte da CBV do ranking brasileiro como processo que define os times inscritos, a dupla não poderá nem tentar uma vaga na competição. É que no ranking nacional elas estão atrás das duas novas duplas que se juntam as que já vem disputando as etapas do mundial: Ângela/Virna e Maria Elisa/Val.

Mesmo com essa má notícia a dupla segue se preparando para o resto da competição. “Aqui no Japão não conseguimos imprimir o nosso ritmo. Agora é treinar mais e pensar nas próximas competições”, comentou Leila. E logo após a parada em Barcelona as duas poderão voltar a tentar a classificação no country-quota brasileiro. É que na etapa seguinte, disputada na Polônia, Juliana e Larissa não irão jogar, abrindo assim uma vaga no main draw, e consequentemente uma vaga na qualificação brasileira.

Outra dupla que será beneficiada com a desistência das líderes do ranking brasileiro são, as também eliminadas hoje, Maria Clara e Carol. Apesar da vaga garantida na disputa dos country-quotas do circuito mundial a dupla herdou uma posição entre as pré-classificadas a chave principal na Polônia. “Isso é ótimo porque não está nada fácil passar pelo country-quota brasileiro”, vibrou Maria Clara.

Irmãs têm segundo revés seguido

Depois da eliminação no qualifying da etapa de Seul, disputada na semana passada, quando foram derrotas pela dupla mexicana, Maria Clara e Carol voltam a ficar de fora da disputa de mais um torneio do Circuito Mundial de Vôlei de Praia.

Na disputa pela vaga brasileira na fase de qualificação elas foram derrotadas, nessa madrugada, por Ágatha/Shaylyn. A dupla vencedora, que já havia derrotado a Leila/Sandra (2x1 – 23-25/21-17/15-11) no primeiro jogo do country-quota conquistou assim a vaga no qualifying, que será disputado na madrugada de terça para quarta.

No jogo que valeu a classificação Maria Clara e Carol chegaram a resistir no primeiro set, mas a derrota por 22-20 parece ter abalado as filhas de Isabel que acabaram sendo derrotadas na seqüência por 21-17. A partida que teve quarenta e cinco minutos de duração garantiu a cearense Shaylyn a chance de continuar na disputa pela defesa do último título disputado em Osaka – em 2005 ela foi campeã ao lado de Ana Paula. Para isso ela e sua parceira precisarão vencer os dois jogos do quali. Na estréia dessa fase elas enfrentam as canadenses Moppett/Niemczewska, e caso vençam esse confronto pegam a dupla vencedora do jogo entre Mashkova/Turichsheva (Cazaquistão) e as italianas Gioria/Momoli.

- Brasil não terá county-quota no masculino

Luizão e Benjamin não precisarão entrar em quadra nessa terça-feira para garantir a vaga no qualifying da quinta etapa do circuito masculino, disputada em Zagreb (Croácia).

Com a desistência das outras três duplas brasileiras que disputariam o country-quota eles conseguiram a classificação automática a próxima fase do torneio. Mias tarde a dupla irá conhecer seus adversários na luta por uma das oito vagas no main draw. Caso atinjam esse objetivo eles se juntam a Ricardo/Emanuel, Pedro/Harley e Márcio/Fábio Luiz.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Veterano cercado de motivação para vencer em casa

Ele tem 33 anos de idade, mas garante disposição de garoto para continuar competindo mundo a fora nos principais torneios de vôlei de praia. Por isso, Martin Laciga é um dos grandes destaques da etapa suíça do Circuito Europeu, que será disputada esse semana.

“A motivação de jogar em casa é maior do que nos outros torneios”, garante o jogador que graças aos resultados obtidos no Circuito Mundial – classificatório para Pequim – agora que ter sua atenção dedicada exclusivamente ao torneio em casa. Apesar de não ter que provar mais nada a ninguém o suíço quer fazer bonito frente seus parentes, que chegam a acompanhá-lo em outras etapas do circuito também. “Me faz bem a presença deles. Agora, em Lucerna a gangue toda estará presente”.

Além do fator torcida, Laciga destaca a atmosfera da etapa como um motivador a mais. “Tem sempre uma atmosfera festiva. Eu adoro a localização da arena, ao lado do lago Lucerna, onde todas as quadras ficam bem próximas”. Mesmo quando derrotado o local traz boas lembranças. “Tudo bem que acabamos ficando com o bronze. Mas lembro da semifinal caseira do ano passado. Mesmo perdendo considero um dos meus melhores jogos”.

O jogador que já foi a duas edições de Jogos Olímpicos espera que com seu novo parceiro – ele antes jogava com seu irmão - em Pequim consiga chegar as semifinais. “A derrota para os portugueses pra mim foi a mais dolorida da minha vida. Estou indo a Pequim com um parceiro mais novo que eu, vamos ver se dessa vez consigo melhorar os dois quintos lugares conquistados”. Laciga joga a três ano e meio ao lado de Jan Schnider (25 anos) e considera que o susto dos primeiros resultados de 2008 os fizeram crescer como dupla: “Términos em vigéssimo quinto em Adelaide e fomos eliminados no qualifying na Espanha (Circuito Europeu). Começamos então a pensar se fizemos tudo correto. Mas aí nossa temporada pegou fogo: quinto lugar em Xangai e sétimo em Praga”.

Brasileiras retornam ao país que dominaram

Depois de dois anos fora do calendário do Circuito Mundial Feminino, a cidade de Osaka no Japão volta a receber mais uma etapa do mundial. E segundo o retrospecto na cidade, o Brasil tem motivos de sobra para estar confiante no retorno de uma dupla brasileira ao lugar mais alto do pódio, depois de Seul ter sido a primeira etapa não vencida por uma dupla do país esse ano.

Em doze edições do torneio na cidade japonesa o Brasil ficou com o ouro nove vezes. Para manter essa tradição o país que voltar a ter quatro duplas disputado a chave principal, já que na última etapa Maria Clara e Carol não passaram pelo qualifying. “O nível do circuito mundial está cada vez mais elevado. Até algum tempo atrás, era mais fácil passar pelo quali. Hoje, as jogadoras estão muito altas, algumas são gigantescas. E há pelo menos 15 equipes em condições de ganhar torneios”, analisou Maria Clara sobre as dificuldades de conseguir uma das oito vagas em disputa na fase de qualificação.

Mas antes de sonhar com a disputa no main draw, ela e sua irmã Carol precisam confirmar o favoritismo e vencer o jogo contra a dupla vencedora do duelo entre Ágatha/Shaylyn e Leila/Sandra, que abrem o country-quota brasileiro nessa madrugada.

Na última etapa, quando participaram pela primeira vez esse ano do mundial, Ágatha/Shaylyn foram derrotadas logo na estréia. Mas a dupla espera conseguir vencer os dois desafios brasileiros para se classificar ao qualifying. Motivação não faltará a cearense Shaylyn que subiu no degrau mais alto do pódio em Osaka na última vez que o circuito esteve na etapa (2005). Jogando então ao lado de Ana Paula elas venceram Juliana/Larissa na decisão, sendo que o terceiro lugar também foi brasileiro com Adriana Behar/Shelda.

Ana Paula aliás é a segunda brasileira em atividade esse ano no Japão com maior número de conquistas na cidade. Além da vitória em 2005, ela conquistou o título em 2003 ao lado de Sandra Pires, que jogará o country-quota com Leila. Já sua atual parceira, Shelda, é a maior vencedora de todos os tempos no Japão. Ao lado se sua antiga parceira Adriana Behar ela conquistou seis vezes a etapa, cinco delas de forma consecutiva.

Juliana/Larissa e Renata/Talita jogaram em areias japonesas apenas uma única vez. As campeãs pan-americanas ficaram com a prata no mesmo ano que suas rivais saíram da ilha com a nona colocação.

Croácia prepara “pelotão” para tentar fazer bonito em casa

Para tentar superar o décimo sétimo lugar que é a atual melhor posição de uma dupla croata em uma etapa do Circuito Mundial os anfitriões estão preparando um verdadeiro pelotão para a disputa da quinta etapa do Circuito Mundial Masculino.

Ao todo serão quatorze times da casa, três deles já garantidos no main draw, disputando a chance de se tornar a dupla da Croácia com o melhor resultado de todos os tempos. Além de Zukovskij/Kovacec, que estiveram no Brasil treinando com Renato França, outras duas duplas do país serão agraciadas com wild card. Contudo os outros dois convites da organização serão para a disputa do qualifying. As outras equipes terão que disputar o country-quota.

“Nós estamos felizes que a FIVB reconheceu o nosso esforço em organizar esse torneio e nos presenteou com esses dois wild cards extras”, comentou Damir Radekjic, presidente da federação croata de voleibol. Graças a essa iniciativa da entidade máxima do esporte os donos-da-casa podem contar com tantos times na disputa.

Federação de Santa Catarina lança Copa Estudantil

A Federação Catarinense de voleibol e a Unesporte anunciaram a criação da primeira Copa Estudantil de Vôlei de Praia a ser disputada a beira mar de São José. A competição que contará com duas categorias (sub-15 e sub-19) poderá ter uma dupla representante de cada naipe por escola.

As inscrições estão abertas até o dia 28 de maio através do site da federação (www.voleibol-sc.com.br) ou por telefone (48 3241-3511). O congresso técnico será realizado no dia 30 de maio, véspera do início do torneio que terá todos os jogos disputados em set único de 21 pontos, menos a final que será disputa em melhor de três sets com limite de 18 pontos.

Cada dupla vencedora levará, além das medalhas, bolas oficiais da modalidade. As escolas campeãs levarão troféus oferecidos pela organização.

domingo, 18 de maio de 2008

Pedro e Harley conquistam terceira etapa no ano

Depois de um decepcionante décimo terceiro lugar em Praga, após vencerem as duas primeiras etapas do ano, Pedro e Harley voltaram a conquistar o ouro agora a pouco em mais uma etapa do Circuito Mundial Masculino.

A vitória manteve a invencibilidade da dupla no confronto contra os alemães Julius Brink e Christoph Dieckmann – agora são quatro vitórias em quatro jogos – e garantiu mais cento e oitenta pontos no ranking que define as duplas que disputarão os Jogos Olímpicos de Pequim. Além disso, os brasileiros confirmaram com ela a liderança no ranking mundial em 2008.

O primeiro set do jogo mostrou como a partida seria equilibrada. Com alternâncias constantes de liderança no placar, inclusive com as duas duplas abrindo vantagem, a vitória acabou ficando do lado dos europeus após Pedro/Harley salvarem dois match points quando perdiam por 18-20. Mesmo com a recuperação os brasileiros foram derrotados na seqüência pelo placar de 22-20. Já na continuação os brasileiros abriram vantagem logo no início dos dois sets seguintes e com facilidade administraram as parciais até fecharem o jogo com 21-18 e 15-08.

- Ricardo/Emanuel perdem segunda do dia e ficam em quarto

Invictos até o último dia da competição em Roseto (Itália), Ricardo e Emanuel não conseguiram apresentar um bom desempenho nesse domingo e foram derrotados nas duas partidas que disputaram.

Depois de perderem a semifinal para os alemães Brink/Dieckmann foi a vez de acumularem sua segunda derrota no torneio – eles vinham invictos até hoje – contra os americanos Rogers e Dalhausser. Apesar do placar de dois a zero, o jogo foi bastante disputado.

No primeiro set os brasileiros chegaram a abrir 06-03, mas tomaram a virada dos americanos (11-13) e viram seus adversários manter a calma para fechar a parcial em 24-22. Mas o mais incrível foi no set seguinte: Vencendo por 20-18 os brasileiros ainda tiveram seis chances de fechar o set mas não conseguiram. No fim, vitória de virada dos adversários por 26-24.

Bruno e Zé Írio levam o título

O jogo foi equilibrado, e Bruno e Zé Írio começaram perdendo a partida. Mas a dupla manteve a calma e conseguiram a virada e o título da etapa challenger de São Luiz do Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia.

Depois de abrirem 10-7 no primeiro set os vencedores permitiram a virada de Mauro Nogueira e Toninho que fecharam a parcial com 18-16. Mas, no set seguinte foi a vez da vitória, com o mesmo placar do anterior, ficar do lado de Bruno/Zé Írio. Empolgados com a virada eles mantiveram o ritmo e fecharam a partida com 15-12.

“A emoção de conquistar um título é enorme. Treinei forte para isso acontecer, e agora quero ganhar uma etapa open”, afirmou Zé Írio após a conquista.

Na decisão do terceiro lugar os cabeças-de-chave número um do torneio Beto Pitta e Lipe confirmaram o favoritismo e venceram Fábio Guerra e Léo por 2x1, com parciais de 17-19/18-15 e 15-11.

- Maria Elisa e Val conquistam o feminino

Favoritas ao título da primeira etapa challenger feminina Maria Elisa e Val souberam administrar essa condição e venceram hoje cedo a etapa de São Luiz.

“Como líderes do ranking fomos o tempo todo consideradas favoritas na competição. Soubemos administrar essa condição o que prova que nosso lado emocional está controlado”, comentou Maria Elisa após a vitória. Sua parceira Val também acredita que essa calma foi fundamental para a vitória. “Tivemos uma campanha impecável. Fomos campeãs invitas e ganhamos todos os jogos de dois sets a zero”, lembrou a jogadora.

A dupla que segue agora para as etapas do Circuito Mundial garantiu o ouro com uma vitória tranqüila sobre Bárbara Seixas e Vivian. Sacando e bloqueando bem as vencedoras não tiveram dificuldades em impor o placar de 18-08 e 18-11.

Na disputa do terceiro lugar Luana/Lili venceram Izabel/Chell por 2x1 – 18-13/13-18/15-10.

Dupla da Alemanha impede final brasileira

Ainda não será dessa vez que Ricardo/Emanuel conseguirão juntos seu primeiro título na Itália. Os jogadores que já alcançaram esse feito com outros parceiros, e que juntos chegaram as duas finais desde que a etapa acontece na cidade de Roseto, dessa vez ficaram de fora da disputa pelo ouro.

A derrota foi a primeira da dupla na competição e ocorreu na segunda semifinal do dia. O dia de descanso ontem, já que os italianos colocaram as semifinais e finais para o domingo, parece ter quebrado o ritmo dos campeões olímpicos que foram facilmente dominados no primeiro set (21-14). Mas os experientes brasileiros souberam manter a calma e vencer a parcial seguinte com 21-16, forçando a realização do tie-break. Foi então que em um set desempate equilibrado a vitória acabou ficando com os europeus (15-13).

Mas o começo do dia não foi todo negativo para o Brasil. Após a derrota sofrida para Ricardo/Emanuel nas quartas-de-final da competição, Pedro Solberg e Harley reencontraram o caminho das vitórias e chegam a sua terceira final na temporada.

Após terem vencido ontem, pela repescagem, os russos Barsouk/Kolodinsky, os campeões das duas primeiras etapas do tour esse ano voltaram a vencer na semifinal. Apesar da derrota no primeiro set (21-16) para os americanos Rogers e Dalhausser, Pedro e Harley conseguiram a virada e venceram o jogo 21-17 e 15-12 nas parciais seguintes.

Agora eles enfrentam os algozes de Ricardo/Emanuel na decisão. Esse será o segundo encontro entre as duplas na etapa. Na terceira rodada da competição os brasileiros conseguiram a terceira vitória por 2x0 no histórico de três jogos contra a dupla alemã. Já os campeões pan-americanos precisam repetir o resultado da final do Aberto do Brasil no ano passado – último dos oito confrontos contra seus rivais na disputa pelo bronze – para manter a hegemonia no duelo contra os americanos Rogers/Dalhausser. Atualmente os brasileiros têm 5-3 no confronto.

Chinesas vencem chuva e brasileiras e ficam com o ouro

Foram disputadas essa madrugada, debaixo de muita chuva, no Ham River Jamsil Citizen Park as finais da terceira etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia Feminino. E o mau tempo não trouxe boas novas para o Brasil, que tinha chance de alcançar pela terceira vez o lugar mais alto do pódio, além de colocar outra dupla entre as três melhores do torneio, e acabou vendo suas duas duplas nas finais sendo derrotadas.

Na preliminar, pela disputa do bronze, Juliana e Larissa conheceram sua terceira derrota na competição. Após terem perdido para as campeãs e vice-campeãs da etapa respectivamente nas quartas e semifinal, as campeãs pan-americanas voltaram a ser derrotadas, dessa vez pelas norte-americanas Nicole Branagh e Elaine Youngs.

Após terem sido derrotadas no primeiro set pela contagem mínima (21-19), Juliana/Larissa pareciam ter reencontrado o ritmo do jogo quando impuseram um 21-13 na parcial seguinte. Mas foi então que no set desempate as brasileiras voltaram a perder muitos ataques e acabaram derrotadas por 15-07. O resultado, porém, não tirou as brasileiras da liderança do ranking mundial em 2008.

Logo após a derrota de Juliana/Larissa foi a vez de Ana Paula e Shelda acabarem também derrotadas por suas adversárias. Na disputa pelo primeiro lugar da etapa as chinesas Xue, de 19 anos, e Zhang Xi, 23 anos, não deram chance para as brasileiras e as derrotaram com fáceis 21-15 e 21-12 em apenas quarenta e um minutos.

“Foi muito bom pra gente ganhar com essas condições. Nesse esporte você tem que estar pronta para jogar em todos os tipos de condições do tempo”, comentou Xue após a vitória. Apesar da pouca idade as orientais provaram com uma etapa impecável – ganharam todos os seus jogos e tiveram doze sets vencidos e apenas um perdido – que podem rivalizar com Tian Jia e Wang pelo título de dupla número um do país anfitrião da Olimpíada.

Com o resultado as chinesas voltaram a ultrapassar Renata/Talita no ranking olímpico mundial, recuperando a quarta colocação, e empataram com as brasileiras no ranking anual do mundial (1.380 pontos). Já Ana Paula e Shelda, mesmo derrotadas somaram importantes 540 pontos e agora ocupam a segunda colocação do ranking mundial em 2008, além de somar 1.680 pontos no ranking que define as duplas que irão aos Jogos Olímpicos de Pequim.

- Ana Paula quer revanche contra as chinesas

Essa foi a terceira vez que Ana Paula e Shelda enfrentaram as chinesas Xue/Zhang Xi pelo circuito mundial. E pela segunda vez consecutiva a vitória ficou com as asiáticas, que haviam vencido as brasileiras também há duas semanas atrás na disputa pelo bronze em Xangai.

“Esperamos ter uma nova chance de jogar com elas quando o tempo tiver condições melhores do que hoje”, desafiou Ana Paula que acredita que a condição climática foi decisiva para a derrota. “No Brasil não estamos acostumados com esse tempo. O clima estava horrível e as chinesas lideram melhor com isso do que nós”, completou a jogadora. Mesmo assim Ana fez questão de destacar a vitória das adversárias: “Dêem a elas muitos créditos hoje”.