Em doze edições do torneio na cidade japonesa o Brasil ficou com o ouro nove vezes. Para manter essa tradição o país que voltar a ter quatro duplas disputado a chave principal, já que na última etapa Maria Clara e Carol não passaram pelo qualifying. “O nível do circuito mundial está cada vez mais elevado. Até algum tempo atrás, era mais fácil passar pelo quali. Hoje, as jogadoras estão muito altas, algumas são gigantescas. E há pelo menos 15 equipes em condições de ganhar torneios”, analisou Maria Clara sobre as dificuldades de conseguir uma das oito vagas em disputa na fase de qualificação.
Mas antes de sonhar com a disputa no main draw, ela e sua irmã Carol precisam confirmar o favoritismo e vencer o jogo contra a dupla vencedora do duelo entre Ágatha/Shaylyn e Leila/Sandra, que abrem o country-quota brasileiro nessa madrugada.
Na última etapa, quando participaram pela primeira vez esse ano do mundial, Ágatha/Shaylyn foram derrotadas logo na estréia. Mas a dupla espera conseguir vencer os dois desafios brasileiros para se classificar ao qualifying. Motivação não faltará a cearense Shaylyn que subiu no degrau mais alto do pódio em Osaka na última vez que o circuito esteve na etapa (2005). Jogando então ao lado de Ana Paula elas venceram Juliana/Larissa na decisão, sendo que o terceiro lugar também foi brasileiro com Adriana Behar/Shelda.
Ana Paula aliás é a segunda brasileira em atividade esse ano no Japão com maior número de conquistas na cidade. Além da vitória em 2005, ela conquistou o título em 2003 ao lado de Sandra Pires, que jogará o country-quota com Leila. Já sua atual parceira, Shelda, é a maior vencedora de todos os tempos no Japão. Ao lado se sua antiga parceira Adriana Behar ela conquistou seis vezes a etapa, cinco delas de forma consecutiva.
Juliana/Larissa e Renata/Talita jogaram em areias japonesas apenas uma única vez. As campeãs pan-americanas ficaram com a prata no mesmo ano que suas rivais saíram da ilha com a nona colocação.
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