quarta-feira, 5 de março de 2008

CBV se mobiliza para conseguir desconto para atletas

Depois da crise iniciada na temporada de 2006, com a chegada do Banco Cruzeiro do Sul a dupla Ana Paula/Leila, a Confederação Brasileira de Vôlei começa a se mobilizar para ajudar os atletas que participam do Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia.

O site oficial da entidade avisa aos atletas que vão participar da etapa de Foz do Iguaçu que a confederação conseguiu negociar com um hotel local um preço especial para jogadores e comissão técnica. Esse é o primeiro passo da entidade a favor dos jogadores desde o início da temporada, marcada pelo término do apoio da organização do circuito brasileiro as duplas que participam da chave principal.

A principal competição do vôlei de praia brasileiro tem como patrocinador o Banco do Brasil, que exige aos atletas que não joguem com nenhuma outra marca de instituição financeira. Depois de terem fechado com o Banco Cruzeiro do Sul, Ana Paula e Leila começaram uma árdua negociação, envolvendo a principal entidade do vôlei brasileiro, para que tivessem a permissão de jogar com a marca da empresa que as apoiava. Na temporada passada o banco aceitou a inclusão da marca concorrente, mas impôs o término da concessão de passagem e hospedagem a todas as melhores 15 duplas no ranking de entradas. A CBV conseguiu então que algumas duplas tivessem acesso ao benefício através de negociações particulares com o banco, que incluíam desde o uso da marca de alguns produtos do BB até a presença em ações de endomarketing.

Com um retorno abaixo do esperado o patrocinador do circuito nacional decidiu encerrar essa negociação em 2008 e oferecer apenas aos atletas que contam com seu patrocínio as facilidades. Com isso os jogadores que deixaram de obter essa vantagem se uniram e chegaram a promover um protesto que retardou em mais de duas horas o início da chave principal da primeira etapa nessa temporada. Após uma série de negociações ficou decidido que o auxílio estava suspenso e que apenas haveria um acréscimo de 7% nos valores das premiações.

Agora a confederação tenta ajudar as duplas que não contam com o apoio de grandes empresas para manter a competição com a participação dos principais jogadores brasileiros.

Nenhum comentário: