Três duplas brasileiras levam responsabilidade de manter retrospecto

Segunda cidade em números de realização de etapas do Circuito Mundial – esse será o décimo ano -, atrás somente do Rio de Janeiro (que recebeu o mundial quatorze vezes), Stavanger na Noruega nunca teve outro país no lugar mais alto do pódio entre homens que não o Brasil.

Entre os jogadores o maior vencedor da etapa norueguesa é Emanuel, com sete ouros, sendo quatro deles ao lado do atual parceiro Ricardo (que tem também um título sem Emanuel). Mas a dupla que conquistou o tetra na etapa (2003-2006) não irá jogar esse ano na “capital do petróleo norueguês”. A decisão foi tomada na semana passada quando Ricardo voltou a sentir o pé durante a disputa em Paris. Com isso, Franco – que jogará ao lado de Benjamin devido também a uma lesão no pé de seu parceiro oficial Pedro Cunha – conseguiu a vaga direto no main draw.

Mas as atenções do Brasil estarão voltadas mesmo para o duelo entre Márcio/Fábio Luiz e Pedro/Harley pela segunda vaga brasileira em Pequim. Com o quarto lugar conquistado na capital francesa Pedro e Harley diminuíram ainda mais a diferença para a segunda dupla do ranking olímpico brasileiro. A vantagem de Márcio/Fábio Luiz que no início do ano era de 600 pontos caiu agora para apenas 100. Com isso, um terceiro lugar de Pedro/Harley na Noruega os colocaria a frente dos rivais, desde que Márcio e Fábio Luiz não chegassem a semifinal da competição.

Os três times que representarão o país na disputa conhecerão amanhã seus adversários na primeira fase, durante a realização do Congresso Técnico.