“Estou bem satisfeita. Chegamos ao pódio na segunda etapa em que jogamos juntas”, analisou a experiente jogadora que ressaltou ainda que o trabalho esta ainda no começo. Ela aposta na força de vontade de sua parceira e na confiança na comissão técnica para conseguir alcançar o seu principal objetivo. Shelda espera se classificar a terceira olimpíada, que encerraria seu ciclo nos Jogos, mas sabe que tem um caminho difícil pela frente.
Analisando as possibilidades de classificação a jogadora foi enfática: “É bem difícil porque tem duplas que já contam com resultados do ano passado. Mas não é impossível”. Como o ranking que define as duas duplas brasileiras que disputarão os Jogos de Pequim leva em consideração os pontos alcançados pela parceria, ela e Ana Paula têm apenas um resultado do ano anterior: 240 pontos conquistados na Tailândia quando jogaram juntas.
As duas embarcam para a Austrália nesse domingo para a disputa da primeira de onze etapas que ainda contarão pontos para o ranking olímpico. Para conseguir alcançar o seu objetivo a medalhista olímpica aposta na concentração. “Temos que pensar jogo a jogo, etapa a etapa. O resultado vai ser conseqüência do nosso trabalho”, analisou. Correr atrás de uma vaga olímpica não é novidade para Shelda, mas começar um ano olímpico com desvantagem na classificação é. “Nas duas vezes que fui a Jogos Olímpicos comecei o ano já classificada. É diferente para mim essa situação”, afirmou lembrando que caso consigam a vaga ela e sua parceira terão menos de um mês para se preparar para os Jogos.
Antes de se despedir dos entrevistadores ela fez questão de lembar: “Atletas gostam de desafios. Estou super motivada!”
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